tag:blogger.com,1999:blog-61209506328803155332024-03-05T10:08:52.431+00:00Memorabilia do Ciclismo PortuguêsBlogue de recortes aleatóriosEduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.comBlogger37125tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-42273106000432147022024-03-02T10:23:00.005+00:002024-03-02T21:57:23.080+00:00A I Volta ao Algarve<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxv6H3cbpRHbeYlSCQKbm1slDeJONjqV_b25igPvZKRDkrI1_lT_SAn1mF9lfxraqHoR9x3MRGJIppVqRzgYx9yvxDzYx8K6JoYuLKHLMIVVnI34ayGAXqldv-N9QuQFkVqByl2mElAsvxg1s6x-Rg7kUMvMNZXPI0DyET_qNdePveMQM0ceRy_PnbWsq/s464/431101747_6871317479647326_740145222732498113_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="326" data-original-width="464" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxv6H3cbpRHbeYlSCQKbm1slDeJONjqV_b25igPvZKRDkrI1_lT_SAn1mF9lfxraqHoR9x3MRGJIppVqRzgYx9yvxDzYx8K6JoYuLKHLMIVVnI34ayGAXqldv-N9QuQFkVqByl2mElAsvxg1s6x-Rg7kUMvMNZXPI0DyET_qNdePveMQM0ceRy_PnbWsq/w400-h281/431101747_6871317479647326_740145222732498113_n.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Os primórdios do ciclismo em Tavira, “remontam” para 15 de Agosto de 1895, numa “pista” traçada no Largo da Atalaia, onde os irmãos Aboim (três) se tornaram ídolos, até ao aparecimento de outro ciclista tavirense, de nome Padinha, que os enfrentou.</span></div><p style="text-align: justify;">Todavia, se bem que o ciclismo sempre estivesse presente no concelho, somente por volta do ano de 1932, a modalidade começou a ter uma expansão maior, conjuntamente com o desenvolvimento da modalidade no Algarve. Cerca de 1935, apareceram as primeiras grandes “vedetas” algarvias, como Ildefonso Rodrigues, natural de Cachopo, mas residente em Faro a representar o Sport Faro e Benfica (depois no Sporting de Lisboa); Portela de Mendonça (Louletano); Cabrita Mealha, do Louletano (depois transferido para o Belenenses) e os tavirenses Palma Horta e Soares Bárbara.</p><p style="text-align: justify;">Contudo, em 1934, a U.V.P. (União Velocipédica Portuguesa), havia criado uma Delegação no Algarve, graças ao persistente trabalho de um aficionado de Faro, Victor Duarte, que com o jornal “Sport do Algarve”, dirigido por Aníbal a Cruz Guerreiro, viriam a ter um papel preponderante na divulgação do ciclismo algarvio, para a qual aderiram os seguintes clubes: Ginásio Clube de Tavira; Louletano Desportos Clube, Sporting Club Farense; Sport Lisboa e Faro e Lusitano Fott-Boll Clube de V.R.S.A., que “federaram” 15 ciclistas. </p><p style="text-align: justify;">Foi, pois, graças a Victor Duarte (de quem, não consegui colher biografia) e ao semanário desportivo “Sports do Algarve”, com sede em Faro, que nasceu a ideia da realização da “I Volta ao Algarve em Bicicleta”.</p><p style="text-align: justify;">I VOLTA AO ALGARVE EM BICICLETA (Dias 9 e 10 de Agosto de 1936)</p><p style="text-align: justify;">Ainda que o início da Prova estivesse marcado para 8 de Junho, a mesma parecia merecer pouco entusiasmo. O facto é que depois de alguns adiamentos, veio a verificar-se nos dias 9 e 10 de Agosto e despertou enorme entusiasmo e emoção em todo o Algarve e por todas as localidades que atravessou, em que se disputaram inúmeros prémios.</p><p style="text-align: justify;">Concorreram 28 ciclistas em equipas compostas apenas por 3 ciclista cada uma. </p><p style="text-align: justify;">As principais equipas eram formadas pelos seguintes ciclistas: SPORTING (Ildefonso Rodrigues, Joaquim Fernandes e Roberto Magalhães); BELENENSES (Cabrita Mealha, José Narciso e Duarte Faria); C.A.C.O - Campo Ourique de Faro - (José Marques, José Braz e António Nunes Almeida); GINÁSIO TAVIRA (Soares Bárbara, Palma Horta e Joaquim Inácio); LOULETANO (Sousa Rosário, Graça Mira e Francisco Portela)¸ SPORTING CUBA (Joaquim Silva, Antunes Almeida e António Contente).</p><p style="text-align: justify;">O PERCURSO E ETAPAS</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxfMZniWN_Ol4FiWezWhorDc4BHIeQI55rpEb44tCpX6RWRPFZam1DGo0Ltrmkv_TwKg5qLV17_YJ16Ai3eRZWYyEkGMDtRUkZGEtV8xKqe7YHIfZ_ShHQVbIFsVYhL_ybDrCbc5NTJDbtnn-FfBz3sHsyqBoDk0pm8bEm2VRvEeWB0ydAAK8FsoHrgskV/s311/Ildefonso%20Rodrigues.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="311" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxfMZniWN_Ol4FiWezWhorDc4BHIeQI55rpEb44tCpX6RWRPFZam1DGo0Ltrmkv_TwKg5qLV17_YJ16Ai3eRZWYyEkGMDtRUkZGEtV8xKqe7YHIfZ_ShHQVbIFsVYhL_ybDrCbc5NTJDbtnn-FfBz3sHsyqBoDk0pm8bEm2VRvEeWB0ydAAK8FsoHrgskV/w129-h200/Ildefonso%20Rodrigues.jpg" width="129" /></a></div><div style="text-align: justify;">1ª Etapa – Faro-Olhão-Tavira-VRSA-S. Braz-Loulé (120 Kms.). Foi dominada pelos sprints de Ildefonso Rodrigues, inclusive em Tavira onde ganhou uma meta de 100 escudos. Furou em S. Braz e atrasou-se. Mas, recuperou e vai ganhar a etapa. 1º Ildefonso Rodrigues (Sporting); 2º José Braz (CACO); 3º O pelotão.</div><p></p><p style="text-align: justify;">2º Etapa – Faro – Loulé (contra relógio). 1º Joaquim Fernandes (Sporting) 32m 31 s.: 2º José Marques (CACO) 33m 30 s.; 3º Soares Bárbara (Tavira) 34m 21s.</p><p style="text-align: justify;">3ª Etapa – Loulé-Boliqueime- Albufeira- Portimão Lagos – Silves-Loulé (120 Kms.) Corrida muito bem disputada, vencendo Ildefonso Rodrigues, com um vigoroso sprint, contra Cabrita Mealha (Belenenses).</p><p style="text-align: justify;">VENCEDOR DA I VOLTA AO ALGARVE</p><p style="text-align: justify;">JOAQUIM FEERNANDES, do Sporting Clube de Portugal acabou por vencer a I Grande Volta ao Algarve em Bicicleta, mercê do excelente contra-relógio efectuado na 2º etapa.</p><p style="text-align: justify;">A CLASSIFICAÇÃO GERAL FINAL, dos primeiros 10 ciclistas:</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-b16bm-tQvgoUuTSSGUoAFC-KxXodONCGDBWRpjzRycYPX8Q7s0jWiGLLVN-0sv2vcoVZcn2qFOIwjju4vQr_LIEgX53-V8nfbGncrjkbPuv6lrzADyqFKKIxSdzuQX-TrMQE-xKyw0YayRxoCdpY8MguswCpvx9_FNYMTFH2dg409-jG_7jWIdp-UO1p/s211/Soares%20B%C3%A1rbara%20Ginasio%20Tavira.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="211" data-original-width="180" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-b16bm-tQvgoUuTSSGUoAFC-KxXodONCGDBWRpjzRycYPX8Q7s0jWiGLLVN-0sv2vcoVZcn2qFOIwjju4vQr_LIEgX53-V8nfbGncrjkbPuv6lrzADyqFKKIxSdzuQX-TrMQE-xKyw0YayRxoCdpY8MguswCpvx9_FNYMTFH2dg409-jG_7jWIdp-UO1p/w171-h200/Soares%20B%C3%A1rbara%20Ginasio%20Tavira.jpg" width="171" /></a></div><div style="text-align: justify;">1º Joaquim Fernandes (Sporting); 2º Cabrita Mealha (Belenenses); 3º Ildefonso Rodrigues (Sporting): 4º José Braz (CACO); 5º Sousa Rosário (Louletano); 6º Nunes Almeida (CACO); 7º Soares Bárbara (Ginásio Tavira); 8º Francisco Portela (Louletano); 9º António Contente (Cuba); 10º Palma Horta (Ginásio Tavira).</div><p></p><p style="text-align: justify;">Prémios Finais: 1º classificado 500 escudos; 2º, 300 escudos; 3º, 200 escudos; 4º e 5º, 100 escudos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">(Elementos compilados do Jornal “Sports do Algarve” da época)</p><p style="text-align: justify;"><b>Texto:</b> <i>Ofir Renato Chagas (c) 2024</i></p>Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-17714890970359300822021-02-20T17:24:00.006+00:002024-03-02T11:31:52.271+00:00A Outra Primeira Volta<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZF26zTz0pqF8aaJSUS16tLn4Xr4pH89kpKh0i1_350xcWCNlHbsL_W3IXxsXP0MBb-OCrzCFjQP1vZaKY7H9zMspQFFe8-ICGs8TezrTB9MKyS0IWi7MCRY24ayLcXtwGKRhW7zFXEMR/s455/AnibalCarreto.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="455" data-original-width="340" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZF26zTz0pqF8aaJSUS16tLn4Xr4pH89kpKh0i1_350xcWCNlHbsL_W3IXxsXP0MBb-OCrzCFjQP1vZaKY7H9zMspQFFe8-ICGs8TezrTB9MKyS0IWi7MCRY24ayLcXtwGKRhW7zFXEMR/s320/AnibalCarreto.jpg" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Em Setembro de 1926, a revista Portuense "Sporting", revela que pretendia organizar a 1ª Volta a Portugal em Bicicleta no ano seguinte (1927). Assim o idealizou e assim o concretizou. Já depois de se ter realizado a primeira Volta oficial de Abril (26) a Maio (15), esta outra realiza-se no mês de Julho. Comparecem 20 corredores "fortes" e 16 corredores "fracos". A prova foi disputada em 10 etapas, num total de 1445 Km. O vencedor foi Aníbal Carreto do Conimbricense em "fortes" e Nunes da Silva do Leixões na categoria de "fracos". Como particularidade, de referir que a camisola de líder que Aníbal Carreto envergou, era de cor rosa e não amarela. A organização adoptou assim a cor do Giro de Itália em vez do amarelo do Tour de France, muito provavelmente para se diferenciar da Volta oficial. Aníbal Carreto venceu 7 das 10 etapas, Salvador Vilas 2 e António Cunha a última etapa. A seguir de Aníbal Carreto classificaram-se Manuel Seixas do Vianense, Baltazar Falcão do Leixões, Salvador Vilas do V. Setúbal, Celestino Parente do Conimbricense e Matos Neves do Velo Club do Porto. Carreto gastou 59h, 49m e 29s. Em "fracos", a seguir de Albino Nunes da Silva do Leixões classificaram-se Joaquim José Rolão do V. Setúbal, António Cunha do Leixões, José Santos Russo do Pupilos Sporting, Luís Melro dos Voluntários de Guimarães e António Pereira do Sporting de Espinho. As etapas foram: Porto-Braga, Braga-Viseu, Viseu-Castelo Branco, Castelo Branco-Estremoz, Estremoz-Beja, Beja-Setúbal, Setúbal-Lisboa, Lisboa-Santarém, Santarém-Coimbra e Coimbra-Porto.</p><p style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> <i>"As Origens da Volta e os «duelos» Nicolau e Trindade", de Mário Lino</i></p>Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-64835620645767749432021-01-17T09:00:00.024+00:002024-03-02T10:33:17.942+00:00Américo Raposo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaXuFwMB93SDVBJThLJ1c_aGzMCuoRJMfSlqSBkEBHBW4pt9AbdzEJZehULcsVIhe_uEFzZHiB93GdjYNZd398ebD7AMm1W1keD4Y3IJuhZwnC1mmSlFT1mgaP72rAN3F1zWtWtNoicjO-/" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="720" data-original-width="521" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaXuFwMB93SDVBJThLJ1c_aGzMCuoRJMfSlqSBkEBHBW4pt9AbdzEJZehULcsVIhe_uEFzZHiB93GdjYNZd398ebD7AMm1W1keD4Y3IJuhZwnC1mmSlFT1mgaP72rAN3F1zWtWtNoicjO-/" width="174" /></a></div></div></div><div style="text-align: justify;">17 de Janeiro de 2021. Faleceu Américo Raposo (19Dez1932-16Jan2021). Aquele que foi um dos maiores sprinters e pistards de Portugal (para alguns o maior), partiu ontem, abruptamente. Tive o privilégio e a honra de com ele conviver, ouvindo atentamente e com enorme curiosidade as suas histórias do passado ciclista e não só, que compilei no livro da sua biografia. Deixou-me um enorme vazio e a impossibilidade de lhe ouvir mais histórias, que certamente ainda teria para contar. Resta-me o consolo de o ter conhecido, quiçá na sua fase mais lúcida, mas também difícil para ele, onde as histórias se lhe seguiam em catadupa, difíceis de acompanhar e registar para memória futura, tal a sua quantidade e celeridade na verbalização. Discípulo do meu tio Eduardo Lopes, a quem apelidava de "Mestre", herdou do pai e irmão mais velho, a arte de bem sprintar. Nascido em Lajeosa do Dão, em Tondela, filho de um antigo campeão dos primórdios do ciclismo português, Joaquim Raposo, e irmão de um também grande campeão falecido precocemente em 1944, Alberto Raposo, veio cedo para Lisboa e foi Campeão Nacional de Velocidade vários anos, várias vezes Camisola Amarela na Volta, vencendo inúmeras etapas na mesma, o maior gravador-medalhista de Portugal após a sua carreia velocipédica, tendo sido recebido em audiência no Palácio de Belém pelo Sr. Presidente da República em Dezembro de 2019.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Os meus Sentimentos e do Memorabilia à Família!</p><p style="text-align: justify;">Descansa em Paz Grande Campeão! <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><i>Eduardo Lopes</i></b></p><p style="text-align: justify;"><b>Américo Raposo, tricampeão nacional de velocidade</b></p><p style="text-align: justify;">Américo Raposo foi um dos maiores “sprinters” e “pistards” de sempre do ciclismo português. Apesar de ter vencido catorze etapas da Volta a Portugal e de ter vestido a camisola amarela, o seu forte eram as provas de apenas um dia onde fazia valer as suas características atléticas. O Sporting foi a única equipa que representou em toda a sua carreira, entre 1949 e 1960, desde os dezasseis anos de idade na Escola de Ciclismo do clube. Foi necessária uma autorização especial para que começasse a competir oficialmente e de imediato sagrou-se Campeão Regional de Velocidade em 1950.</p><p style="text-align: justify;">Promovido à categoria de Independentes, Américo Raposo foi Tricampeão Nacional de Velocidade em 1951, 1952 e 1953. Ficaram célebres as suas disputas com outros grandes especialistas do seu tempo, como o portista Onofre Tavares e o sportinguista Pedro Polainas. Estreou-se na Volta a Portugal em 1952 e vestiu logo a camisola amarela ao vencer o Circuito da Pista do Lima, no Porto. Participou no Campeonato de Mundo de Pista em 1952, em Milão, e defrontou vedetas como Anquetil, Bobet, Bahamontes, Kubler e Poblet. No total conquistou vinte e oito títulos de Campeão de Velocidade e de Fundo.</p><p style="text-align: justify;"><b><i>António Alfarrobinha</i></b></p><p><i>Curriculum desportivo de Américo Raposo (em Cycling Museum):</i></p><p>1948 - Campeão das escolas do Sporting (Amador Júnior)<br />Vencedor Circuito Amador de Lajes de Silgueiros<br />Vencedor Circuito Amador de Tondela<br />Vencedor Circuito Amador de Lajeosa do Dão</p><p>1949 - Vencedor do Circuito da Encarnação<br />Campeão Regional do Sul - Fundo - Amadores Seniores<br />Campeão Nacional Fundo - Amadores Seniores<br />Campeão Regional Sul - Velocidade - Amadores Seniores<br />Campeão Nacional Velocidade - Amadores Seniores<br />1º Alvalade - Pinheiro de Loures-Alvalade<br />1º Lisboa-Belas-Lisboa<br />1º Circuito de Stº António do Tojal<br />1º Circuito da Apelação<br />1º Critério de Velocidade - Pista Alvalade<br />1º Circuito de Nª Srª. Da Ajuda<br />1º Grande Prémio de Sangalhos<br />1º Circuito de Caneças</p><p>1950 - Campeão Nacional de Velocidade Amadores. Seniores<br />Campeão Regional do Sul - velocidade - Amadores Seniores<br />Campeão Regional Sul - Fundo - Amadores Seniores<br />Campeão Regional de Ciclo-Cross<br />Vencedor do Grande Prémio de Alcanena<br />Vencedor Circuito de Barcarena<br />Vencedor do Critério Festival ciclismo do Louletano - Loulé<br />Vencedor Critério Velocidade - Org. BS - Alvalade<br />Vencedor Lisboa-Gradil-Lisboa<br />Vencedor 1/2 Hora Americana - Pista Alvalade<br />Vencedor 4 Provas Perseguição - Pista Alvalade<br />Vencedor 5 Provas de Eliminação - Pista Alvalade<br />Vencedor 8 Critérios de Velocidade - Pista Alvalade</p><p>1951 - Campeão Nacional de Velocidade (Profissionais)<br />Campeão Regional de Ciclo-Crosse<br />Campeão Regional do Sul Velocidade<br />Campeão Regional do Sul Fundo<br />8ºs Final - Perseguição - Campeonato Mundial de Ciclismo de Pista – Milão com o tempo de 5m, 11s<br />Vencedor da Taça Ibérica atrás de Moto - E.J.A.<br />Vencedor da Clássica Rampa do Vle Stº António<br />Vencedor do Grande Prémio de Sangalhos<br />Vencedor do Circuito das Libras<br />Vencedor do Circuito da Parada- Cascais<br />Vencedor Festival de Pista - Inauguração Pista Túlio Pereira - Malveira<br />1º Lisboa - Gradil e Volta<br />1º Contra-Relógio Lisboa-Carregado<br />1º Prova de Handicap - Pista de Alvalade</p><p>1952 - Campeão Nacional de Velocidade<br />Campeão Regional de Velocidade<br />Campeão Regional de Ciclo-Crosse<br />10º Lugar na Volta a Portugal<br />Vence 2 etapas uma delas a mais longa da história da Prova Rainha: Loulé-Setúbal-293 Kms<br />1º Prova de Abertura - 125 kms<br />1º Festival de Pista Alvalade (Perseguição/Australiana/Critério e Eliminação)<br />1º Volta à Av. EUA - Ciclo-Cross</p><p>1953- Campeão Nacional de Velocidade<br />Vice-Campeão Nacional de Estrada<br />Campeão Regional do Sul - Velocidade<br />3º na Clássica Porto-Lisboa</p><p>1954 - Vencedor da XXV Clássica Porto-Lisboa<br />Campeão Regional de Velocidade<br />Campeão Nacional de Ciclo-Crosse<br />Vencedor do Circuito da Encarnação<br />Vencedor da Rampa Vle Stº António<br />Vencedor I Circuito do Laranjeiro</p><p>1955 - Camisola Amarela e conquista de 2 etapas na Volta a Portugal</p><p>1956 - Vencedor da Omnium Internacional - Inauguração do Estádio José Alvalade em compita com a nata do Ciclismo Mundial, como Anquetil, Bobet, Kublet, Bahamontes, Messina, Terruzi, etc.<br />1º Lugar Meio-Fundo - Copa Ibérica - Estádio de Alvalade<br />Vencedor do Festival de Inauguração da Pista de Alpiarça, ganhando todas as provas/disciplinas.<br />Vencedor da "Prova Associação"<br />Campeão Regional de Velocidade<br />Campeão Regional de Fundo<br />Campeão Nacional de Fundo por equipas<br />Campeão Nacional Velocidade por Equipas<br />Vencedor do Festival de pista (Meio fundo) - Taça Ibéria<br />Vencedor da 5ª Etapa da XIX Volta a Portugal<br />2º Lugar na Clássica Porto-Lisboa</p><p>1957 - Campeão Nacional de Velocidade<br />1º Lugar Festival de Ciclismo Alpiarça<br />2º Lugar na Clássica Porto-Lisboa<br />1 etapa na Volta a Portugal<br />Campeão Nacional de Fundo por Equipas</p><p>1958 - Vencedor da Taça Bento Pessoa<br />Campeão Regional Sul velocidade<br />1º/Equipas das "2 Horas Americana" - Inauguração do Estádio do Lima, Porto<br />Vice-Campeão Nacional de Velocidade<br />8º Lugar na Volta a Portugal onde vence 6 etapas<br />1º Porto-Caminha-Porto<br />1º Lisboa-Caldas-Lisboa</p><p>1959 - 1 Etapa Volta a Portugal</p><p>1960 - 1 Etapa Volta a Portugal</p><p><b>Texto: </b><i>Eduardo Lopes & António Alfarrobinha ©</i></p><p><b>Foto:</b> <i>Américo Raposo - tricampeão nacional de velocidade. Arquivo da Família.</i></p><p><br /></p>Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-28243788499115969742020-10-25T18:06:00.001+00:002020-11-22T01:00:26.177+00:00Emílio Segurado<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB6pelzjVFTyin4m4RDzfLBB8AikLFpjZ6cbiYW-T8yP_8oD6AB-grBDxn7lIm4ndEQ5piOUspmDB4gnkoROy__F6ztLwvZfhb3tL72LW-J6AeslFKEcfNFu764ASUx4rLj1LLpfXE9WkR/s1600/EmilioSegurado.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="285" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB6pelzjVFTyin4m4RDzfLBB8AikLFpjZ6cbiYW-T8yP_8oD6AB-grBDxn7lIm4ndEQ5piOUspmDB4gnkoROy__F6ztLwvZfhb3tL72LW-J6AeslFKEcfNFu764ASUx4rLj1LLpfXE9WkR/s320/EmilioSegurado.png" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Emílio Segurado</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Natural de Lisboa. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sócio Fundador do Club Velocipedista de Portugal, </div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1892 já participou nas corridas de Leiria com Herbert Dagge e Eduardo Minchim. Em 1893 ganhou a corrida de Tomar e a de Queluz, tendo então José d'Orey como treinador, </div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos principais fundadores Velo-Club de Lisboa. </div>
<div style="text-align: justify;">
Neste clube desempenhou o cargo de guia a partir de 1896. </div>
<div style="text-align: justify;">
Examinador oficial de velocipedistas no Município de Lisboa a partir de 1896.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apoiou o recorde de Manuel Ferreira do Porto a Lisboa, dando-lhe treinamento desde Vila Franca a Lisboa. </div>
<div style="text-align: justify;">
Participou em várias corridas no Velódromo D. Carlos e no Campo Grande e ainda nos velódromos do Porto e no Alentejo, embora não tivesse ganho muitos prémios. </div>
<div style="text-align: justify;">
Foi sobretudo um organizador de passeios e instrutor, dedicando-se depois às representações de velocípedes e artigos de sport que eram da casa Cycledor do seu amigo José Diogo d'Orey.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi fundador da União Velocipédica de Portugal.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYzGRbV8Oyyh_joyv-fBWdZvE7WevhlZpEH2dIwF2pE9DT8J3HtmBehYNc15piwbVYmPhNQ6TR1Z0ExtHFddxiXyV9XWrILbUE78hH_KP7aDQ57WIuesx0ATrWUAhdwuZUSes3a1icNC7y/s1600/PasseioemSintra_D.MariaPia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="640" height="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYzGRbV8Oyyh_joyv-fBWdZvE7WevhlZpEH2dIwF2pE9DT8J3HtmBehYNc15piwbVYmPhNQ6TR1Z0ExtHFddxiXyV9XWrILbUE78hH_KP7aDQ57WIuesx0ATrWUAhdwuZUSes3a1icNC7y/s400/PasseioemSintra_D.MariaPia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Passeio em Sintra com D. Maria Pia (1893)</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <i>"Primórdios do Ciclismo em Portugal" de Filipe d'Orey Marchand</i><br />
Fotos:<i> "Tiro & Sport" e "O Velocipedista"</i></div>
<div>
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-84773018078184860692020-05-10T01:04:00.000+01:002020-05-18T11:46:50.644+01:00Francisco Joaquim da Silva<div style="text-align: justify;">
VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbZJfbuJe9RcpZ6KKGRzzd1ylAOhhhdJ-qhu1eGtcrdQzncaU0j3dwXEqQkkH-3kNvK-XNYH7YxWh_NcykjHTpQ89wIQTpaWXjdeNgpX9LuDEqhQntFY2VXPadaXnov5XZgucxL2quG9pH/s1600/FranciscoJoaquimdaSilva.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="390" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbZJfbuJe9RcpZ6KKGRzzd1ylAOhhhdJ-qhu1eGtcrdQzncaU0j3dwXEqQkkH-3kNvK-XNYH7YxWh_NcykjHTpQ89wIQTpaWXjdeNgpX9LuDEqhQntFY2VXPadaXnov5XZgucxL2quG9pH/s320/FranciscoJoaquimdaSilva.png" width="208" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Francisco Joaquim da Silva</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A minha homenagem a FRANCISCO JOAQUIM DA SILVA, antigo ciclista, talentoso, valente, estóico, mais conhecido por "O FRANCÊS". </div>
<div style="text-align: justify;">
Monsul, 1909 – Póvoa de Lanhoso, 1983.</div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Joaquim da Silva emigrou, ainda jovem, para França, onde permaneceu cerca de oito anos, situação que lhe deu o epíteto de “Francês”, pelo qual viria a ser conhecido durante toda a sua vida. Em França jogou futebol na União Desportiva Portuguesa e apaixonou-se pelo ciclismo, modalidade na qual viria a destacar-se pelo talento e força atlética que possuía. </div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira edição da Volta a Portugal em Bicicleta, que passou pela vila da Póvoa de Lanhoso, realizou-se em Maio de 1927. Depois, a 4ª, 5ª e 6ª edições desta prova nacional, nos anos de 1933, 1934 e 1935, já contaram com a participação do corredor Francisco Joaquim da Silva, que obteve o 8º (ou 13º?) e o 12º (ou 14º?) lugares nas duas primeiras em que correu, tendo desistido na terceira, devido a uma queda que o deixou bastante ferido e o levou à hospitalização. Em 1933 correu também na prova Porto – Lisboa (360 km) e classificou-se em 4º lugar e, ainda, no circuito de Castelo de Paiva (220 km), onde obteve o 1º lugar e ganhou uma medalha de ouro. Em 1935 foi Campeão do Norte. Ao longo desses três anos, participou em diversas outras corridas nas quais obteve vários segundos lugares e outras classificações honrosas. Por exemplo, em 1933, na prova Matosinhos – Valença – Matosinhos, classificou-se em 4º lugar, e no V Giro do Minho, ficou em segundo, apesar de ter sido vítima de um acidente que o obrigou a demorar-se dez minutos em Ponte de Lima. Todavia conseguiu chegar ao Porto apenas com 30 segundos de diferença do primeiro classificado. As camisolas que vestiu foram as do Atlético Campo de Ourique (Lisboa) e do Académico do Porto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em Janeiro de 1936, Francisco Joaquim da Silva, o Francês, “arrojado ciclista, natural de Monsul”, casou-se na Capela de Santo António de Gerás, com Isaura de Jesus Sousa, da Casa das Quintães, de Gerás.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois do casamento, o Francês fixou residência na vila da Póvoa e continuou a sua carreira de ciclista. Assim, em 1936, ficou em 7º lugar na VII Corrida Matosinhos – Valença – Matosinhos, e o 12º lugar no VIII Giro do Minho, em representação do S.C. Braga. Para além das provas em que participava, dedicou-se também à organização de corridas a nível concelhio e regional, tendo sido várias as provas que promoveu até 1938. A sua paixão desportiva não se limitou ao ciclismo, mas estendeu-se também ao dirigismo desportivo, pois em 1939-40, foi presidente da Assembleia Geral do SCMF, em 1940-41, foi eleito presidente da Direcção, e em 1942-43, vice-presidente da Direcção, tendo disponibilizando também, nesse tempo, a sua residência para sede do clube.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ciclista talentoso, apaixonado pela modalidade, promotor de provas e competições na estrada, a melhor forma de ganhar a vida e continuar ligado ao seu desporto favorito foi abrir no Largo de António Lopes, em Janeiro de 1936, ano do seu casamento, um “estabelecimento vinário (vinhos, almoços, casa de pasto e mercearia.) e uma oficina de reparações, venda e aluguer de bicicletas”, tendo-se “celebrizado como mecânico e vendedor de bicicletas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1948, a Câmara pagou-lhe a quantia de 125$00 pelo aluguer de bicicletas para transporte de funcionários em serviço do município. Em 1950, a imprensa anunciava que o “Bom Verdasco” era a 1$00 o quartilho nas tascas de Amélia Bastos, António Sardinheiro e Alvarino Queirós, e a 1$20 no Francês. E, então, o jornal apelava: “Aproveitem a ocasião, ó entusiastas do deus Baco”. </div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Joaquim da Silva aparece recenseado, desde 1946 a 1949, como comerciante. Contudo, em Novembro de 1947, há notícia de um pagamento de 90$00 que lhe foi feito pela Câmara por um “serviço automóvel”. Em 1950 já surge registado como motorista. Em 1953 comprou dois carros novos e modernos, da marca Opel Cadete, dando trabalho ao Amílcar Vieira de Macedo (1926-1991). Na década de sessenta, teve também dois carros na praça, trabalhando com o seu filho mais velho António Bernardino de Sousa e Silva. Os seus carros e os respectivos alvarás foram, por último, comprados pelos Irmãos Veloso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Por Ismael Cruz (c) 2019</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-40855992710581383572020-01-05T23:27:00.001+00:002020-12-25T10:45:16.646+00:00Prémios da U.V.P.<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiX6tYJWREaXt7nhajBeb3oXlmh9PiUA0zJS9xTxxWQidTZccgRFkDEiZj-LGY6pGM2fN2ojA0KfN8jPwq2MNveM0S6LZwdwcIDHO3v61psLcHovAmuOl_WUwCbVEOGGCcTfhvYogFd9OB/s1600/N932_0011_branca_t0.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1533" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiX6tYJWREaXt7nhajBeb3oXlmh9PiUA0zJS9xTxxWQidTZccgRFkDEiZj-LGY6pGM2fN2ojA0KfN8jPwq2MNveM0S6LZwdwcIDHO3v61psLcHovAmuOl_WUwCbVEOGGCcTfhvYogFd9OB/s640/N932_0011_branca_t0.jpg" width="416" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a assistência do sr. Presidente da República efectuou-se, no salão da Ilustração Portuguesa, a distribuição de prémios da União Velocipédica Portuguesa, referentes às varias provas realizadas na época de 1923. A presidência da mesa foi dada ao sr. Teixeira Gomes, secretariado pelos srs. Álvaro de Lacerda, sócio fundador da União Velocipedista, e Mendes Arnaut, presidente da direcção da U. V. P.. Depois de aberta a sessão pelo sr. Álvaro de Lacerda em nome do Chefe do Estado, e daquele senhor ter feito várias referências ao trabalho da União, durante os seus vinte e quatro anos de. existência, usou da palavra o sr. dr. José Pontes, que se referiu à protecção dada pelo Chefe do Estado ao desporto nacional. O sr. Teixeira Gomes respondeu, agradecendo as referências feitas pelo sr. Álvaro de Lacerda e dr. José Pontes, iniciando depois a distribuição dos prémios aos vencedores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <i>Ilustração Portuguesa, edição de 29 de Dezembro de 1923</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-88743465515673770492019-08-25T18:38:00.000+01:002019-08-27T18:46:56.604+01:00Taça Ramires de Azevedo (1923)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidyl64xLJmSlaRkMlph1A8_43TD2SoJbAWB2EXlp_PBrwAQaz_c7TS4WnIai0mN0oc824XL7gdcyTQDz6AQm5aBNRHOy4-SZe4BrSBfwysRdcvwgZdoOV5sviQwMVMSkDY-myArWQXy8fY/s1600/N914_0018_branca_t025.08.1923b.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="540" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidyl64xLJmSlaRkMlph1A8_43TD2SoJbAWB2EXlp_PBrwAQaz_c7TS4WnIai0mN0oc824XL7gdcyTQDz6AQm5aBNRHOy4-SZe4BrSBfwysRdcvwgZdoOV5sviQwMVMSkDY-myArWQXy8fY/s320/N914_0018_branca_t025.08.1923b.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carlos Luiz Branco</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Grupo Sportivo de Carcavelos classificou-se em primeiro lugar na disputa da «Taça Ramires de Azevedo». O percurso da prova foi de 100 quilómetros, tendo-se inscrito três equipes, a vencedora, do Grupo Sportivo de Carcavelos, e duas do Luzitano Club Ciclista. A equipe A desta última agremiação foi a segunda classificada. </div>
<div style="text-align: justify;">
A partida foi dada às 15 horas e 30 minutos, isto é meia hora depois da hora marcada. A classificação individual dos concorrentes foi a seguinte: 1.° Carlos Luiz Branco, do Luzitano Club Ciclista, em 4 horas e 12 minutos; 2.° Alfredo de Souza, do Grupo Sportivo de Carcavelos, em 4 horas e 23 minutos: 3.° Manuel Afonso, do Grupo Sportivo de Carcavelos, com um comprimento de atraso; 4.° Aníbal Firmino da Silva, do Grupo Sportivo de Carcavelos, em 4 horas e 24 minutos; 5.° Raul Duarte, do Luzitano Club Ciclista, em 4 horas e 25 minutos; 6.° Francisco Matos, do Luzitano Club Ciclista, em 4 horas e 32 minutos: 7.° Manuel Rijo da Silva, do Luzitano Club Ciclista, em 4 horas e 38 minutos; 8.° Manuel da Silva, do Luzitano Club Ciclista, em 4 horas e 45 minutos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6dR40-xky-uBrbtKO2uCik11xdJAv-2kSJ7Oh823YZKFixkhOYn8uQ3yEU__4PC2a20KzOkqUTZbUzW3jWV-rBMoJ72rw7omXbVWYY39stfZ5A_vvtxUTwbYuJOxDz7MxmNaur5OBQXjC/s1600/N914_0018_branca_t025.08.1923a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="370" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6dR40-xky-uBrbtKO2uCik11xdJAv-2kSJ7Oh823YZKFixkhOYn8uQ3yEU__4PC2a20KzOkqUTZbUzW3jWV-rBMoJ72rw7omXbVWYY39stfZ5A_vvtxUTwbYuJOxDz7MxmNaur5OBQXjC/s320/N914_0018_branca_t025.08.1923a.jpg" width="278" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipa do Grupo Sportivo de Carcavelos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Fonte e Fotos: <i>Ilustração Portuguesa, edição de 25 de Agosto de 1923</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-11005772134029480772019-03-20T00:05:00.000+00:002019-10-14T01:47:41.666+01:00Sebastião de Herédia<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxJBB4e4eOMFqy40XBsxv1nHPj7i_P12uAt9h8E6QXYq7tdOapuKcDVhHVqVI_XbdtLANe6AMMQqF3stD4HYaDh8j7KpiSWnlHpetPZZPayfMcN2RigKd1JT-mR7izRjDmB1dUXVjO6MkK/s1600/SebastiaodeHeredia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="635" data-original-width="445" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxJBB4e4eOMFqy40XBsxv1nHPj7i_P12uAt9h8E6QXYq7tdOapuKcDVhHVqVI_XbdtLANe6AMMQqF3stD4HYaDh8j7KpiSWnlHpetPZZPayfMcN2RigKd1JT-mR7izRjDmB1dUXVjO6MkK/s320/SebastiaodeHeredia.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sebastião de Herédia</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Nasceu em Lisboa em 1877.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dedicou-se ao desporto desde 1892, começando pelo pedestrianismo, em que foi especialista em velocidade, embora também fosse excelente esgrimista, sobretudo em florete, e ainda um bom patinador e remador.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1893 entrou em competições ciclistas de amadores, e ganhou um primeiro prémio. Partiu para Paris onde estudou em 1894 e 1895. Neste ano veio a Lisboa e entrou nas corridas de Cascais onde ganhou um 2° prémio. Voltou para Paris e ali correu em alguns velódromos onde ganhou algumas medalhas. Em 1896 voltou a Lisboa e correu no velódromo D. Carlos, estranhando os problemas do piso e da exposição a ventos. Nesse ano correu ainda em Vila do Conde. Correu em Lisboa, durante 1897, numa das vezes no programa alternativo ao match falhado de Pessoa e Ferreira, e competiu ainda em Cascais. Em 1898 correu em Cuba sendo provavelmente um dos responsáveis pela criação do velódromo da vila. Tomou a responsabilidade da reabilitação do velódromo D. Carlos para a corrida do Centenário da Índia e nela foi o corredor mais medalhado, batendo Buisson. Neste ano, correu ainda em Gaia, em Vila do Conde e várias vezes em Lisboa. De boa constituição física, embora não muito alto, elegante e correctíssimo, Herédia era audaz e muito tenaz.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKPRn0oBh8qYNAjNm7FiEWXmPwMWsbES2QIKa6G5ouLq0NwmJ5vcdiBXOqQz8s-Xf4zNa2HWKwa8DqsQ3vFD0SR9v8deExlh_4YrO-W4IPR3FK1CkKVl_afshysJUj3_IVn11zMDhChJo/s1600/OTiroCivil_N217_15Ago1901_SebastiaoHeredia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="671" data-original-width="431" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKPRn0oBh8qYNAjNm7FiEWXmPwMWsbES2QIKa6G5ouLq0NwmJ5vcdiBXOqQz8s-Xf4zNa2HWKwa8DqsQ3vFD0SR9v8deExlh_4YrO-W4IPR3FK1CkKVl_afshysJUj3_IVn11zMDhChJo/s400/OTiroCivil_N217_15Ago1901_SebastiaoHeredia.jpg" width="256" /></a></div>
<br /></div>
<br />
Fonte: <i>"Primórdios do Ciclismo em Portugal" de Filipe d'Orey Marchand</i><br />
Foto:<i> "O Tiro Civil" nº 217, de 15 de Agosto de 1901</i><br />
<div>
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-6763267953699799152019-01-20T19:58:00.001+00:002019-01-20T19:58:18.799+00:00José Maria Rodrigues<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAT0dGOnQxkxUBhDZiodLnVQ30ilKd3sTIaeRiXOlUYsbv2kcAWX9DQw-zWBp2gyId2lIIkPQkWb66S2HSAN_LuKkLfw78XbExqHQlxdEmDz5UNoCEu5ZXlMDXKhWcMAyNXdIuTfAigYt2/s1600/JoseMariaRodriguesStadium22Jan1946a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="315" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAT0dGOnQxkxUBhDZiodLnVQ30ilKd3sTIaeRiXOlUYsbv2kcAWX9DQw-zWBp2gyId2lIIkPQkWb66S2HSAN_LuKkLfw78XbExqHQlxdEmDz5UNoCEu5ZXlMDXKhWcMAyNXdIuTfAigYt2/s320/JoseMariaRodriguesStadium22Jan1946a.jpg" width="201" /></a>José Maria Rodrigues é um dos muitos ciclistas portugueses esquecidos, que estabeleceu com José Maria Nicolau uma sã e forte rivalidade, antecedendo a já muito sobejamente conhecida diáspora Nicolau/Trindade. Natural de Castanheira do Ribatejo, era igualmente um ribatejano (como Nicolau) e começou a correr em 1930 pelo Campo de Ourique (CACO), sucedendo ao consagrado Quirino de Oliveira. Logo nesse ano, vence os 100 km clássicos do Turcifal, batendo um novo recorde da prova, com 3 h 12 m 40 s. Segunda prova do "ouriquense" e nova vitória no Lisboa-Cartaxo-Lisboa. E a terceira prova dessa época, o «Prémio Olympique», foi por ele novamente ganha, batendo João Francisco e Alfredo Trindade, entre outros ciclistas de nomeada. José Maria Rodrigues e José Maria Nicolau tinham por hábito treinar juntos, evidenciando este último superioridade. No entanto, nas provas oficiais, o "ouriquense" vencia-o sempre. Foi nos 100 km contra-relógio por equipas de 1930, que José Maria Rodrigues conheceria a sua primeira derrota, mercê do poderio físico de José Maria Nicolau, que "arrastou" a sua equipa do Benfica para a vitória, deixando os seus colegas para trás bem como a equipa do Campo de Ourique, que partira com 10 minutos de avanço. Uma sã rivalidade que foi bruscamente interrompida com a morte prematura deste promissor mas ao mesmo tempo já consagrado ciclista, que estabeleceu o primeiro grande despique com o cartaxense José Maria Nicolau.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Fonte:</b> <i>Artigo de Gil Moreira na Revista Stadium </i></div>
<b>Foto:</b> <i>Revista Stadium (c) 1946</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<br />Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-33945684865350168562019-01-01T14:20:00.000+00:002019-01-01T14:46:54.133+00:00João Roque<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZnxAZzM2LiQElVVvyvVwtRocjcgdlviIvbxankDAKUY_7MyyyNo02bQQZYWuorWOk60Uluf7UyCrhwqN_Hxe1o6xKeoCdDMWBWoQ-BpvIrDgb5_7TBzN3dnRokK6k4Kv_s72IWDI6y3hG/s1600/JoaoRoque.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZnxAZzM2LiQElVVvyvVwtRocjcgdlviIvbxankDAKUY_7MyyyNo02bQQZYWuorWOk60Uluf7UyCrhwqN_Hxe1o6xKeoCdDMWBWoQ-BpvIrDgb5_7TBzN3dnRokK6k4Kv_s72IWDI6y3hG/s320/JoaoRoque.jpg" width="230" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">João Roque</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
João Henrique Roque dos Santos nasceu a 1 de Janeiro de 1940, em Casalinhos de Alfaiata, Torres Vedras. De origem humilde, cedo começa a trabalhar como pedreiro para ganhar o seu sustento. Um rapaz simples, modesto e acanhado, mas um aldeão rijo, valente e cheio de força. Aprende a andar de bicicleta somente aos 18 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
João Roque iniciou em 1958 a sua carreira no Mem Martins SC, na categoria de populares, tendo obtido 35 vitórias, das quais se destaca a do Grande Prémio Pinheiro de Loures.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Descoberto por Américo Raposo, ingressou na secção de Ciclismo do Sporting Clube de Portugal com 19 anos, onde se notabilizou ao ganhar, em 1963, a clássica Porto-Lisboa e a Volta a Portugal, competição onde conseguiu ainda três segundos lugares. Logo em 1961, no seu primeiro ano de leão ao peito, classificou-se no 5º lugar da Volta a Portugal, vencendo colectivamente a prova pelo Sporting, liderado por Américo Raposo, algo que não acontecia há 20 anos. Em 1962 vence a Prova de Abertura da época velocipédica. Classificar-se-ia na Volta a Espanha de 1963 no 32º lugar, o melhor português na prova desse ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi Campeão Nacional de Contra Relógio por equipas em 1963 e Campeão Nacional de Rampa em 1964. Em 1965 foi segundo na Volta a Portugal. Ganhou ainda a Volta ao Estado de São Paulo no Brasil em 1966 e foi Campeão Regional de Fundo em 1967. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Considerando um dos melhores contra-relogistas portugueses, foi o primeiro a ser distinguido com o Prémio Stromp do Sporting Clube de Portugal na categoria Atleta Profissional, em 1963.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi responsável pela ida de Joaquim Agostinho para o Sporting e fez parte da Comissão de Honra do Centenário do Clube.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fontes: </b><i>Sporting Canal e Wiki Sporting</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Foto:</b> <i>Wiki Sporting (c) 2008</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-24892215889470101922018-09-05T11:59:00.000+01:002018-09-06T12:09:13.723+01:00O polícia "cara de aço"<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaMuAxsT6MWVUcBvUkZuAnBWUWgxtiwNQ10eqJoGaYH-PxBKZ-TazDAGAZjX3c3Izywykfvdy-mJngm0CWElJa373XIChqAWmFjuTbFRqrVNdRAotOEf4wJmX1fe7CdLVCSaB44rZCn9g/s1600/DL30Ago1935CaradeAco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="950" data-original-width="1150" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaMuAxsT6MWVUcBvUkZuAnBWUWgxtiwNQ10eqJoGaYH-PxBKZ-TazDAGAZjX3c3Izywykfvdy-mJngm0CWElJa373XIChqAWmFjuTbFRqrVNdRAotOEf4wJmX1fe7CdLVCSaB44rZCn9g/s400/DL30Ago1935CaradeAco.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diário de Lisboa de 30 de Agosto de 1935</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em Portugal havia uma figura carismática, que é digna de registo e relato. O polícia "cara de aço" era um popular polícia motociclista que acompanhava todas as Voltas a Portugal, nos anos 30/40. A alcunha, essa, advira do seu semblante carregado e sério. A sua popularidade era grande e era amiúde conhecido do pelotão e do público adepto da modalidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando Eduardo Lopes começou a sua actividade velocipédica, em meados dos anos 30, logo se destacou como um dos mais brilhantes intérpretes da modalidade e ganhou, também ele, à semelhança do "cara de aço", popularidade no meio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além de ciclista profissional, Eduardo Lopes era também um amante de motos e, no início dos anos 40, adquire uma bonita moto Ariel de 500 cc, recém-fabricada pela fábrica de Bournbrook, Birmingham, em Inglaterra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certo dia, o "cara de aço", lembra-se de pedir emprestada a mota a Eduardo Lopes, para dar uma volta, ao que este recusou o pedido. Insatisfeito, e com desejos de vingança, decide montar-lhe uma cilada. Sabendo que aquele diariamente dava um passeio na mota, perto da sua residência, em Arroios (Lisboa), intercepta-o e pede-lhe os documentos e a licença da mota. Ora, Eduardo, quando dessas suas pequenas voltas matinais, nem sempre se encontrava munidos dos ditos, o que aconteceu nesse dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era a oportunidade pela qual o "cara de aço" aguardava, e logo, apreendeu a mota, tendo tido assim a sua oportunidade de dar a respectiva "voltinha".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escusado será dizer, que Eduardo Lopes passou um mau bocado para a reaver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_u_niPJPc8W3unIiOW0AAuGlN1I7rowKHAjaPy-k71HBaSYUaa_y23p1SLtm46G__q-VJQpfZ5m5SgcTXFkcsclrqGhe5ph40Z-tnD5sjKf41Z5CTj2yy27lzWXyQEBK7QDQZ_mvQ8ZTP/s1600/1463260_691587564186603_798736295_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="860" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_u_niPJPc8W3unIiOW0AAuGlN1I7rowKHAjaPy-k71HBaSYUaa_y23p1SLtm46G__q-VJQpfZ5m5SgcTXFkcsclrqGhe5ph40Z-tnD5sjKf41Z5CTj2yy27lzWXyQEBK7QDQZ_mvQ8ZTP/s320/1463260_691587564186603_798736295_n.jpg" width="297" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eduardo Lopes e a sua moto Ariel de 500cc</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte: </b><i>"<a href="https://www.bubok.pt/livros/9001/Em-Memoria-de-Eduardo-Lopes--Gloria-e-Drama-de-um-Campeao-de-Ciclismo" target="_blank">Em Memória de Eduardo Lopes - Glória e Drama de um Campeão de Ciclismo</a>"</i><br />
<b>Fotos: </b><i>Diário de Lisboa e arquivo pessoal de Eduardo Lopes (c)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div>
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-55369283016062938002018-03-08T15:34:00.000+00:002019-01-15T10:57:16.458+00:00Oceana Zarco<div style="text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilUl1eGVcIX7d32e5BRN1d-Jri05552CQmGX8U51haIktdoC0QYBblG4tlaBPyyKWuaAZSJRdZQ4wdt48q9KRCYcHKIcmdcHPIBr0c9N5ecYnRXAcoMQMhEO5OFEmLMHWXGrsWjL9U0WkC/s1600/OceanaZarco_edited2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="473" data-original-width="472" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilUl1eGVcIX7d32e5BRN1d-Jri05552CQmGX8U51haIktdoC0QYBblG4tlaBPyyKWuaAZSJRdZQ4wdt48q9KRCYcHKIcmdcHPIBr0c9N5ecYnRXAcoMQMhEO5OFEmLMHWXGrsWjL9U0WkC/s200/OceanaZarco_edited2.jpg" width="199" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Oceana Zarco</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Oceana Zarco é uma das pioneiras do ciclismo feminino em Portugal, numa altura em que a expressão desportiva estava praticamente interdita às mulheres (os médicos diziam que pedalar faria mal, podendo até causar esterilidade feminina), o que serviu de inspiração à luta pela igualdade de género. O ciclismo, nomeadamente o ciclismo de competição, era completamente hegemonizado por homens, como, aliás, a totalidade das actividades desportivas. Num mar de homens, vai correr veloz na sua bicicleta, e passar à frente de todos os concorrentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
Oceana nasceu na freguesia de Santa Maria da Graça, na cidade de Setúbal, em 12/04/1911.<br />
Iniciou a sua carreira em 1925, com a licença nº 227, tendo sido a 1ª ciclista federada em Portugal. Correu até 1929, tendo sempre representado o Vitória de Setúbal, sendo um dos maiores vultos desportivos do clube. Conquistou vários prémios ao longo da carreira, sendo que a primeira prova em que participou foi no ano de 1925, na II Volta a Lisboa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaA8bKoJqyTqej7WtdTU0bJBEF02Z2vJlcwgjXz0UtToE0EUttqs0qcMI5R9sc5bltU4Vp2-bo2py_v8B66K1rk90zqdD025qh3IF22_-i6aYkmU00xvMaZt3rd1ePBQgqvNSJBnoJ_5Ab/s1600/Image+%252850%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="1222" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaA8bKoJqyTqej7WtdTU0bJBEF02Z2vJlcwgjXz0UtToE0EUttqs0qcMI5R9sc5bltU4Vp2-bo2py_v8B66K1rk90zqdD025qh3IF22_-i6aYkmU00xvMaZt3rd1ePBQgqvNSJBnoJ_5Ab/s320/Image+%252850%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No ano seguinte, com somente 15 anos, voltou a participar na mesma Volta, obtendo o primeiro lugar e a 20 de Setembro de 1926, participou na I Volta ao Porto, uma prova com homens, onde venceu e foi premiada com a medalha de ouro, apesar de desconhecer antecipadamente o percurso e a própria cidade. A sua última competição com a idade de 18 anos teve lugar na Volta a Setúbal em 1929, classificando-se no primeiro lugar, prova onde participaram apenas três concorrentes femininas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkpFlA1oqk_Zv3ZegMV9HKs-xgwP8-OX98CAZ0aqqAhK0jPXhGmopXuj-FtDVHR0vrI-b8Or1ezoQdOiY_8goFXyMwJCnz1loItSwM12qLx5ITipsYUXN3gMeQ4NoWe3rP_jk2xIePiMQ/s1600/Image+%252851%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="792" data-original-width="1235" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkpFlA1oqk_Zv3ZegMV9HKs-xgwP8-OX98CAZ0aqqAhK0jPXhGmopXuj-FtDVHR0vrI-b8Or1ezoQdOiY_8goFXyMwJCnz1loItSwM12qLx5ITipsYUXN3gMeQ4NoWe3rP_jk2xIePiMQ/s320/Image+%252851%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abandonou a competição prematuramente, aos 18 anos, na sequência de uma intervenção cirúrgica.<br />
Em 1930 voltou para a casa materna, em Setúbal. decidida a abandonar o ciclismo e dedicar-se à profissão de enfermeira. que exerceu durante 30 anos. Só se casou depois dos 50 anos, porque o Estado Novo não permitia que as enfermeiras casassem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Faleceu a 11 de de Janeiro de 2008 e no dia 11 de Setembro de 2009 foi homenageada, onde foi descerrada uma placa no Cemitério de Nossa Senhora da Piedade. “<i>Homenagem de todos os setubalenses à Glória do Ciclismo Feminino Português, orgulho do Desporto Setubalense, Paz Eterna à Sua Alma</i>” é o texto do epitáfio que consta no local onde Oceana Zarco está sepultada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7IsCZXzPK3v9EUmp0_aPtAu4YWN4ibGJ-ll55inYBAFzxz3qq9dh0WBehSCuQ-t84b5y5k1W4QMqTVaz_p-HRwAvuEEEu5rWjHUy85s7YRPWYk2y4osU7M_aWU3zXPnlfajEM7bS462eY/s1600/Oceana+01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="500" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7IsCZXzPK3v9EUmp0_aPtAu4YWN4ibGJ-ll55inYBAFzxz3qq9dh0WBehSCuQ-t84b5y5k1W4QMqTVaz_p-HRwAvuEEEu5rWjHUy85s7YRPWYk2y4osU7M_aWU3zXPnlfajEM7bS462eY/s320/Oceana+01.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“<i>A bicicleta para mim era tudo</i>”, era uma das frases emblemática de Oceana Zarco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“<i>A Oceana treinou com homens, ouviu muitos piropos, ganhou quase todos os prémios e foi a primeira mulher que vestiu calções e camisola como os ciclistas</i>”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte: </b><i><a href="http://www.mun-setubal.pt/" target="_blank">Município de Setúbal</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fotos:</b> <i>Eco dos Sports & SD Setúbal Digital (c)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-32537836451376281092018-03-04T15:38:00.000+00:002018-03-06T13:27:03.885+00:00José Costa (1934-2018)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB0h6JE3IWZDV-XGeceCufSIPEaJE791C24qRygeQzL1P1B6I7x1GZS5wgXMb_RHjk_Wt7QVzhqPhbgXckZ4qp_ZeyPeB5NoLCMiUQYJdtyn1oIXPR9Gu1jloTFsKSGWB5HVP17XZRpQkA/s1600/ZedaBurra1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="765" data-original-width="550" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB0h6JE3IWZDV-XGeceCufSIPEaJE791C24qRygeQzL1P1B6I7x1GZS5wgXMb_RHjk_Wt7QVzhqPhbgXckZ4qp_ZeyPeB5NoLCMiUQYJdtyn1oIXPR9Gu1jloTFsKSGWB5HVP17XZRpQkA/s320/ZedaBurra1.jpg" width="228" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM-paHjGLdCVJFjPe7dtjIu6rPF9akzSbEnYw-Stl33ne_0uotFNOd6IoPirk7_C7YDFuUyWm7GLOB02n-JncfrEvWl00iWADoAZXi8jnqRNRcJc4lFaYKSVx75oesAusF-yB2JF54uBwR/s1600/ZedaBurra3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="890" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM-paHjGLdCVJFjPe7dtjIu6rPF9akzSbEnYw-Stl33ne_0uotFNOd6IoPirk7_C7YDFuUyWm7GLOB02n-JncfrEvWl00iWADoAZXi8jnqRNRcJc4lFaYKSVx75oesAusF-yB2JF54uBwR/s320/ZedaBurra3.jpg" width="228" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="text-align: justify;">MORREU O JOSÉ DA COSTA (1934-2018). QUE VIVA O “ZÉ DA BURRA”!</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José da Costa (José de Jesus Costa) desde muito jovem tomou a decisão de que não iria trabalhar a terra como o haviam feito seus pais e seus avós. De espírito irrequieto negava-se a levar um dia-a-dia sempre igual ao anterior na dura labuta agrícola de sol-a-sol.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 16 anos já trabalha na Companhia Portuguesa de Pesca, no Olho-de-Boi, como ajudante de caldeireiro e desloca-se diariamente de bicicleta da Charneca de Caparica para Almada. Sai todos os dias meia hora antes de pegar ao trabalho de forma a obrigar-se a si próprio a pedalar forte para não chegar atrasado. E tal nunca aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
É habitual, na hora do regresso, os seus colegas ficarem a apreciar a forma decidida como sobe o íngreme caminho que liga o Olho-de-Boi à Boca do Vento, perto do Miradouro e do Pátio Prior do Crato. A todos deixa impressionados. A sua apetência pelo ciclismo é notória, tendo começado nessa época a participar em corridas de amadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
O seu amigo e conterrâneo Pinto Ribeiro, antigo ciclista do Clube Lisgás e do Vitória de Setúbal, com participações na Volta a Portugal, repara nas qualidades que o José da Costa tem para a modalidade e convidou-o a ingressar no clube lisboeta “Os Belenenses”. Decorre o ano de 1958 quando o José da Costa participa pela primeira vez numa prova oficial de ciclismo, o Lisboa - Benavente.</div>
<div style="text-align: justify;">
No ano de 1958 faz a sua primeira aparição na Volta a Portugal havendo um jornalista desportivo que no final da mesma refere perante a sua boa classificação: “A quem acompanhou a grande prova não surpreendeu a proeza deste estreante.”</div>
<div style="text-align: justify;">
José da Costa que devido a uma “boca” do seu grande amigo, o actor Humberto Madeira, já é popularmente conhecido por “Zé da Burra”, limita-se a declarar na sua proverbial modéstia: “O que eu queria era não desmerecer da confiança que em mim depositaram”</div>
<div style="text-align: justify;">
É esta modéstia e a sua forma tranquila de ser, em contraponto com a maneira irrequieta com que anima as competições, que lhe granjeiam muita admiração e simpatia entre os seus colegas e da parte dos jornalistas que acompanham as competições de ciclismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma saborosa crónica escrita por Baptista-Bastos em 1994, quase quarenta anos depois dos acontecimentos a que se refere, quando o próprio escritor era ainda um “simples” estagiário de jornalismo, dá desse facto conta:</div>
<div style="text-align: justify;">
“Contrariando todas as perspectivas, o Zé da Burra chegava sempre. E sempre e sempre, nas metas, entre o vozear inquieto da multidão, a tensão acumulada em quilómetros e quilómetros, os jornalistas esticavam os pescoços, olhavam lá para o fim de tudo, aguardando, aguardando nervosos, quando o Zé da Burra se atrasava. E o Zé da Burra chegava sempre:</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Cá vem o Zé da Burra!” – gritava, todo contente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi na Gardunha, numa áspera e pedregosa etapa que dizimou um terço do pelotão. O carro-vassoura ia recolhendo os desistentes, o sol incendiava todas as esperanças. Foi na Gardunha. Instalados num plinto, junto da meta, os jornalistas iam anotando os nomes dos que haviam resistido. Um a um, pouco a pouco, eles iam chegando. De Zé da Burra – nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Que é feito do Zé da Burra?”</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Porra! Não me digam que o Zé da Burra foi-se abaixo das canetas.”</div>
<div style="text-align: justify;">
“Interrogávamo-nos em voz alta, não dissimulando, nenhum de nós, a emoção que o possível abandono do ciclista solitário nos causava. Vítor Santos, Fernando Ávila, Tavares da Silva, Artur Agostinho, e os outros, e eu, o estagiário, entreolhávamo-nos, fumávamos, agitávamo-nos. Os minutos corriam céleres. Uns atrás dos outros, extenuados, movimentos lentos, os sobreviventes iam chegando. Os dirigentes da Volta consultavam os relógios. Faltava quase nada para a meta encerrar. E eis senão quando, lá do fim da estrada, ele apareceu. A cara era um bolo sangrento, as pernas escalavradas, os cotovelos em carne viva. Corria, corria. E um grande silêncio se instalou entre as centenas e centenas de pessoas. Corria, corria, bicicleta toda torcida às costas; corria, corria como se daquela corrida insana dependesse a sua própria vida. E, se calhar, dependia mesmo.”</div>
<div style="text-align: justify;">
“Atravessou a meta no trémulo segundo em que a fechavam. Estacou, depois, e olhou para o plinto onde nos encontrávamos. O que lhe restava de cara torceu-se num sorriso espantoso. Colocou o destroço de bicicleta no chão poeirento, abriu os braços, deu um pulo regozijante e gritou para nós, para a multidão, para o mundo:</div>
<div style="text-align: justify;">
“- O Zé da Burra chega sempre!””</div>
<div style="text-align: justify;">
O José da Costa foi celebrizado não só pela forma atlética como participou na Volta a Portugal de 1958 mas igualmente na solução que encontrou para resolver o problema financeiro do alojamento no final das etapas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevia-se na época: “O belenense José da Costa, que é o isolado da “Volta” é um rapaz simpático, é também um adepto do campismo. Sempre que pode, fica numa barraca de campanha com os seus acompanhantes, José Nunes, Leonardo Dias e o antigo ciclista Pinto Ribeiro que foi do Lisgás e do Vitória de Setúbal.</div>
<div style="text-align: justify;">
O “Zé da Burra” como é conhecido na sua terra – a Charneca de Caparica – gosta muito da vida ao ar livre: -Sinto-me melhor que nos hotéis e pensões. O ar livre é um bom tónico.”</div>
<div style="text-align: justify;">
A sua popularidade no pelotão e entre os homens da informação é tamanha que fácil se torna utilizar o modo original da participação do “Zé da Burra” na “Volta” no anedotário que sempre acompanha os grandes acontecimentos desportivos. Na coluna “Revira… Voltas” do Sport Ilustrado, de 19 de Agosto de 1958, vem publicada a seguinte história:</div>
<div style="text-align: justify;">
“Omitimos, propositadamente, o nome do ciclista com quem o caso se passou mas garantimos a sua autenticidade. Alguém dizia que o corredor do Belenenses tinha resolvido, da melhor maneira, o seu problema de alojamento com a barraca de campismo. E a propósito afirmou-se: “Ele até tem um colchão de espuma formidável!”. “-De espuma?”, perguntou o tal ciclista. “Sim de espuma. Porquê?”. “Então, ele deve trazer sabão que nunca mais acaba…”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na época ciclista do ano de 1959, o José da Costa participa no então célebre “Circuito de Loures”. A sua popularidade já era tanta na Charneca de Caparica que leva consigo a acompanhá-lo quatro camionetas de excursão, com mais de duzentas pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
No início da prova quando passou junto ao aglomerado de pessoas da Charneca os aplausos foram tantos que decidiu agradecer-lhes passando em primeiro lugar na volta seguinte. Contudo, ganhou tanto avanço que nunca mais abandonou o comando da prova, tendo ganho inúmeros prémios pecuniários de passagem e imensas medalhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
A fotografia em que aparece medalhado, ampliada e emoldurada, esteve exposta durante anos nas tabernas do Zé Caixeiro, do Zé Pedro, do Jorge Carvalho, na barbearia do Ti Rebola e na sede da Casa dos Belenenses, em Almada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi efémera a vida desportiva de José da Costa como ciclista. Praticou a alta competição – Volta a Portugal, Volta a Espanha, Prémio Gazcidla e os mais importantes “criteriuns” nos anos de 1958/1960. A sua aura de grande atleta prolonga-se no tempo, ao ponto de, como referimos, ter sido tema de uma crónica do escritor e jornalista Baptista-Bastos publicada em 1994.</div>
<div style="text-align: justify;">
No ano de 1960 realiza-se no Clube Recreativo Charnequense uma festa de homenagem ao “Zé da Burra” organizada pelo seu grande amigo o actor Humberto Madeira que se diz ter sido o “padrinho” da alcunha posta ao José da Costa e que chegou a parodiar com a sua forma tão peculiar uma chegada à meta da Volta a Portugal vestido “à Belenenses” e trazendo escrito no “maillot” o nome de “Zé da Burra”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Também um abastado construtor civil de Almada, José António Margaça, levou o José da Costa a uma conceituada casa de bicicletas de Lisboa tendo-lhe dado “carta-branca” para que adquirisse a melhor bicicleta que tivessem para venda. Comprou uma “máquina” da marca Martano que pesava somente 9 quilos.</div>
<div style="text-align: justify;">
E agora “Zé da Burra” o que fazes tu?</div>
<div style="text-align: justify;">
É criador de cães da raça Podengo Português há mais de 30 anos e mantém uma matilha própria de cães de caça “Podengos”, muito considerada pelos mais conhecidos caçadores portugueses e espanhóis, participando anualmente em inúmeros eventos cinegéticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
José da Costa, o nosso “Zé da Burra” é desde 2015 o patrono do Grande Prémio de Ciclismo Juvenil, da Associação de ciclismo de Setúbal por decisão do anterior Executivo da Junta de Freguesia como homenagem a um homem, nosso conterrâneo, que muito dignificou as provas velocipédicas em Portugal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Texto de Vítor Reis (c) *</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>*</b> <i>Historiador, escritor, político (autarca)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fotos:</b> <i>Arquivo pessoal de José Costa, Vítor Reis e <a href="http://fotold.com/">fotold.com</a></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1xvfXsApPHzNMVyoSk_9gACa9omSUI9IN_ouaPw4acpyrVs-JG_yEFDc1AsNk8oQ-1cVNVYaM1Sk59TF7DoPQ_Lv98osVYCxYTs5hDKRfLlZnEpQX7Yg1uZMxnOwfowU3djRWNuAGhb3b/s1600/acdiv+%2528160%2529-736x490.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="578" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1xvfXsApPHzNMVyoSk_9gACa9omSUI9IN_ouaPw4acpyrVs-JG_yEFDc1AsNk8oQ-1cVNVYaM1Sk59TF7DoPQ_Lv98osVYCxYTs5hDKRfLlZnEpQX7Yg1uZMxnOwfowU3djRWNuAGhb3b/s320/acdiv+%2528160%2529-736x490.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Costa e Alves Barbosa (1959)</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>NOTA:</b> José Costa (de alcunha Zé da Burra) foi um dos mais populares e mediáticos ciclistas do pelotão português dos anos 50/60. Correu em 1957, 58 e 59. Foi um bom ciclista, Vice-Campeão Nacional de Fundo em 1959, atrás de Antonino Baptista, do Sangalhos. Foi seleccionado e correu na Volta à Espanha de 1959. Faleceu hoje, dia 4 de Março de 2018. O Funeral parte amanhã pelas 9H30 da Igreja de Vale Figueira para o Cemitério do Feijó (Almada)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-71700260075874377862018-01-03T09:45:00.000+00:002018-01-03T12:16:56.871+00:00Alfredo Trindade<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__YB5hkgOrE5C0u7GfjatdkcicOtspdgFhzajwek16CwjKa92eJ85pYoM7voC0IkVgVeJmF2UzrZKTiOEfzAm3uoDj0Ufe3IQlNgK87BVQWJrV1zxcQl7clicWLrRzCEBVt-nSNaZHuiH/s1600/AlfredoTrindadeMedalhado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="380" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__YB5hkgOrE5C0u7GfjatdkcicOtspdgFhzajwek16CwjKa92eJ85pYoM7voC0IkVgVeJmF2UzrZKTiOEfzAm3uoDj0Ufe3IQlNgK87BVQWJrV1zxcQl7clicWLrRzCEBVt-nSNaZHuiH/s320/AlfredoTrindadeMedalhado.jpg" width="206" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alfredo Trindade</td></tr>
</tbody></table>
Alfredo Trindade nasceu a 3 de Janeiro de 1908, em Valada do Ribatejo, no Cartaxo. Em menino queria ser jogador de futebol e aos 15 anos era um dos melhores futebolistas ribatejanos enquanto exercia a profissão de carpinteiro. Certo dia partiu um braço e o pai disse-lhe que nunca mais jogaria, comprando-lhe então uma bicicleta para que esquecesse os pontapés na bola.<br />
Num domingo foi de passeio a Salvaterra e ocorreu-lhe participar numa prova das festas da vila. Ficou em 3º e satisfeito. Pouco tempo mais tarde o pai acabou por arrepender-se de lhe ter comprado a bicicleta porque ele já não queria outra coisa.<br />
Em 1928 falou com Aníbal Firmino da Silva, que corria em Carcavelos, para o ajudar a entrar para o Sporting - o clube com que simpatizava. Entusiasmava-o as vitórias leoninas no futebol apesar de nunca ter visto jogar os seus ídolos. A ideia de vestir a camisola verde e branca deslumbrava-o. Começou a correr como individual, mas em 1929 já com 21 anos de idade, passou a representar o Sporting Clube de Portugal.<br />
Era um ciclista franzino que quase não aparecia na bicicleta, mas a sua enorme raça de lutador tornava-o num gigante.<br />
Alfredo de Sousa (um ciclista leonino da altura) acabou por propô-lo para sócio, o que se concretizou em 28 de Maio de 1930, ficando com o número 3.127.<br />
Na lª prova de "fortes" em que participou ficaram 16 ciclistas à sua frente... Foi uma desilusão. Depois fez Lisboa-Benavente, ficou em 4º e mais animado. Esteve 1 ano no Sporting, mas a organização da secção de Ciclismo não era a melhor, pelo que se desinteressou e passou para o União Clube Rio de Janeiro onde esteve 2 anos ficando em 2º (1931) e vencendo uma Volta a Portugal (1932), numa altura em que os seus duelos com o benfiquista José Maria Nicolau começavam a arrebatar o país. Entretanto a secção de Ciclismo do Sporting reorganizava-se, no Rio de Janeiro passavam-se situações que o desgostavam e tudo se conjugou para que voltasse ao Sporting. Como "bom leão", regressou.<br />
Em 1933 já no Sporting, renovou o título ganhando 8 etapas da competição, sendo assim o primeiro ciclista a vencer esta prova por duas vezes e também o primeiro a conquistar a Volta a Portugal ao serviço do Sporting Clube de Portugal, que nesse ano também ganhou a competição por equipas. Para além disso, nesse ano foi Campeão Regional de Fundo, entre outras vitórias conseguidas nas diversas provas que se disputavam no nosso País.<br />
Nesse ano, conseguiu ser o melhor português na la Volta a Pontevedra - alcançando o 10º lugar, para em Julho se sagrar campeão regional (depois seria campeão nacional) de fundo (o seu 1º título significativo de verde e branco vestido). Pouco depois venceu a sua 2ª Volta a Portugal (na lª vez que o Sporting conseguiu ter um ciclista vencedor e triunfar colectivamente) dando mais de 43 minutos de avanço ao seu colega de equipa Ezequiel Lino! Ainda no mesmo ano, a Federação Ciclista Brasileira convidou-o para correr 3 provas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Venceu todas. Segundo os jornais desse tempo, perto de 30.000 emigrantes portugueses vibravam com os triunfos do "corredor lusitano".<br />
Em 1934 foi forçado a desistir da Volta depois de ter sido atropelado por um motociclista da prova, mas nem por isso deixou de fazer uma boa época, na qual foi Campeão Nacional de Fundo e ganhou os 100 Km da UVP entre outras corridas, numa altura em que os seus duelos com José Maria Nicolau tinham transportado o "derby" Sporting-Benfica para as poeirentas estradas portuguesas.<br />
Em 1935 representou o "Velo Clube - Os Leões" de Ferreira do Alentejo, mas uma lesão impediu-o de participar na Volta a Portugal.<br />
Em 1936 voltou novamente ao Sporting, sendo o "chefe de fila" a par de Felipe de Melo, numa época onde ganhou pela primeira vez o Porto-Lisboa e foi também o grande vencedor do I Circuito Internacional da UVP e do Circuito das Beiras, para além de se ter sagrado campeão Nacional de Fundo pela 2ª vez, isto num ano em que não se disputou a Volta a Portugal.<br />
No ano seguinte (1937) deslocou-se ao Brasil, onde ganhou por duas vezes um circuito no Rio de Janeiro e uma corrida de 120 Km entre Rio de Janeiro-Petropolis-Rio de Janeiro, sendo no final euforicamente gloriado por mais de 20 mil emigrantes portugueses, isto para além de ter sido recebido efusivamente no seu regresso a Portugal, pois as vitórias de desportistas portugueses no estrangeiro eram uma verdadeira raridade. Era a sua terceira experiência além fronteiras, depois de em 1934 ter estado na Volta a Pontevedra e de no ano seguinte ter participado em algumas corridas realizadas em Paris.<br />
Em 1938 e 1939 já na fase descendente da sua carreira, voltou a desistir na Volta a Portugal, uma competição onde Alfredo Trindade ganhou um total de 14 etapas, tornando-se assim a primeira grande referência do ciclismo leonino.<br />
Em 1940 já com 32 anos de idade, abandonou o Sporting e correu como independente e pelo Belenenses.<br />
Em 1942 regressou novamente ao Sporting onde ainda contribuiu para alguns êxitos colectivos. No treino, Trindade fazia diariamente 40 km, e uma vez por semana 100. Completava-o com ginástica respiratória e saltos à corda, para além da massagem (que não dispensava) e assistência médica - fazia exames frequentemente para saber o estado do coração, dos pulmões e dos rins. Depois do Ciclismo, preferia a dança e o futebol. Gostava também de nadar e fazer remo. Admirava muito Jorge Vieira, mostrando uma predilecção por todos os desportistas do Sporting. Aliás, foi ele que trouxe para o Futebol do Sporting um jogador "alto e magricela", chamado João Martins, o avançado que substituiu Peyroteo, brilhando nas equipas leoninas dos anos 50 e que viria a ser uma das principais figuras da História do futebol leonino.<br />
Em 2005 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade.<br />
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fontes:</b> <i>Forum Sporting, Sporting Canal e Cycling Archives</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Foto:</b> <i>Revista Stadium 1933</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-82138876139691539532017-10-15T22:12:00.000+01:002018-03-09T17:43:52.362+00:00José Maria Nicolau<div style="text-align: justify;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxTK-c4rpjOUJQ7pieU2_2A88WsZkisDsyJp5tVr_NId4T-mJTMA3bs4GOUV1TMY-AD_SRHEfBZRHjDvhW7aTDqAMvzKcmlct5skbF3F3-ohdsy-pMZxRYL7pMq5OV5GqPAw2YVqOxYgeR/s1600/jose-maria-nicolau.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="546" data-original-width="363" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxTK-c4rpjOUJQ7pieU2_2A88WsZkisDsyJp5tVr_NId4T-mJTMA3bs4GOUV1TMY-AD_SRHEfBZRHjDvhW7aTDqAMvzKcmlct5skbF3F3-ohdsy-pMZxRYL7pMq5OV5GqPAw2YVqOxYgeR/s320/jose-maria-nicolau.jpg" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Maria Nicolau</td></tr>
</tbody></table>
José Maria Nicolau, nasceu no Cartaxo no dia 15 de Outubro de 1908. Começa a sua carreira velocipédica no Grupo Desportivo de Carcavelos, em 1928. Ingressa no Sport Lisboa e Benfica em 1929. Em 1930, vence os 100Km da Golegã, a Volta a Lisboa, o Lisboa-Coimbra e a Taça Olímpica. Em 1931, o Coimbra-Lisboa, a Taça da União, o Grande Prémio de Outono, o Porto-Vigo, a Volta dos Campeões, o Campeonato Nacional de Fundo e a Volta a Portugal, vencendo 7 etapas. Em 1932, vence os 50Km Clássicos, os 100Km Clássicos, o Lisboa-Sintra, o Cartaxo-Lisboa, o Porto-Vigo, os 100Km da Taça Olímpica, as 12 Voltas à Gafa, a Volta dos Campeões, a Taça da União, a Volta a Lisboa, o Lisboa-Benavente, o Lisboa-Coimbra, o Campeonato Nacional de Fundo, o Porto-Lisboa e fica em 2º lugar na Volta a Portugal, vencendo 11 etapas. Em 1933 venceria os 50Km Clássicos, o Lisboa-Sintra, as 12 Voltas à Gafa, o Lisboa-Bombarral-Lisboa e o Campeonato Nacional de Fundo. Em 1934, vence o Circuito de Vila Moreira, o Tábua-Coimbra-Tábua, as 12 Voltas à Gafa, o Porto-Lisboa e a Volta a Portugal, conquistando 3 etapas. Em 1935, venceria novamente o Porto-Lisboa. Em 1939, vence duas etapas no Madrid-Lisboa. O país desportivo, na década de 1930, rejubilou com os seus famosos duelos com o rival sportinguista Alfredo Trindade, também do Cartaxo. Ambos tinham cinco meses de diferença de idade e uma mútua amizade. Nicolau era alto, forte e possante, ao contrário de Trindade, pequeno e franzino. Esta sã rivalidade desportiva entre os dois contribuiu decisivamente para a consolidação dos dois emblemas desportivos, do Benfica e do Sporting, a nível nacional. Nicolau é considerado o maior corredor da História do ciclismo do Benfica, modalidade simbolicamente representada no seu emblema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Terminaria a sua carreira no dia 24 de Setembro de 1939. Faleceu em 25 de Agosto de 1969, num acidente de viação, quando Alfredo Trindade era, por curiosidade, técnico de ciclismo do Benfica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Actualmente, o Clube de Ciclismo José Maria Nicolau, fundado em 2003 pelo seu neto José Nicolau, homenageia o atleta, sendo oriundo da terra natal do campeão português (Cartaxo).<br />
Em termos de galardões José Maria Nicolau recebeu a Águia de Prata em 18 de Julho de 1931 e mais tarde, em Janeiro de 1935, o Sport Lisboa e Benfica organizou uma festa de homenagem aos ciclistas, tendo sido então mostrado um retrato a óleo de José Maria Nicolau, em dimensões naturais, da autoria de António Duarte e que ainda hoje podemos encontrar no Museu Benfica – Cosme Damião.<br />
Por sugestão do Sport Lisboa e Benfica, consagrou a edilidade Lisboeta o ciclista José Maria Nicolau no arruamento de ligação entre a Rua Mateus Vicente e o Estádio da Luz, por Edital de 09/06/1992.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXtmZ_0LPGDQTPWDjLpaPJASYyjWe5wTC32Qt34vpp81UwvIrGIuNg9EpIQ1VBOTNIpwKOKjJGHLzCcBwWCBf-V5MSIDPcEE-Mq_B-bRNcNHyP0bF72qdoaxz4jpax_9hFKs-xs-MPre8a/s1600/Benfica-Jo%C3%A3o+gomes,+jos%C3%A9+esteves,valentim+esteves,vassalo+miranda,+jos%C3%A9+m.+nicolau,dias+maia,+carlos+domingos,leal,eduardo+san.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXtmZ_0LPGDQTPWDjLpaPJASYyjWe5wTC32Qt34vpp81UwvIrGIuNg9EpIQ1VBOTNIpwKOKjJGHLzCcBwWCBf-V5MSIDPcEE-Mq_B-bRNcNHyP0bF72qdoaxz4jpax_9hFKs-xs-MPre8a/s1600/Benfica-Jo%C3%A3o+gomes,+jos%C3%A9+esteves,valentim+esteves,vassalo+miranda,+jos%C3%A9+m.+nicolau,dias+maia,+carlos+domingos,leal,eduardo+san.jpg" data-original-height="357" data-original-width="720" height="197" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipa do Benfica com José Maria Nicolau ao centro (1931)</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fontes: </b><i>Cycling Archives, Portuguese Cycling Magazine, Wikipédia e Toponímia de Lisboa</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Foto:</b><i> Arquivo de família (gentilmente autorizada)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-78960544126142310282017-02-05T08:50:00.000+00:002017-12-10T20:39:30.818+00:001ª Exposição Histórica do Ciclismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCcfj3F3m8Fc4hVzS642W-pwOdrHxbrB5ezRhjRMl0mxdhHoILJbSYsx-mFpohLr9cU_7iTrpOxk148Pl3paEECqHg1aPNSD6zmskvDWl7PadW5RaQhU0VoPTd5zVZKGiq5ZMXeIy6DCz-/s1600/img784a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCcfj3F3m8Fc4hVzS642W-pwOdrHxbrB5ezRhjRMl0mxdhHoILJbSYsx-mFpohLr9cU_7iTrpOxk148Pl3paEECqHg1aPNSD6zmskvDWl7PadW5RaQhU0VoPTd5zVZKGiq5ZMXeIy6DCz-/s400/img784a.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><i>A 1ª Exposição Histórica do Ciclismo é inaugurada amanhã revelando um Mundo quase desconhecido </i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A Federação Portuguesa de Ciclismo, que continua comemorando as «Bodas de Ouro» da fundação da U.V.P., de que é legítima sucessora, inaugura amanhã num salão que o Ateneu Comercial apresenta agora renovado, a I Exposição Histórica do Ciclismo. A iniciativa reflecte, de certo modo, o belo êxito alcançado, em 1938, pela Exposição Histórica do Futebol, promovido pelo nosso prezado colega «O Século». Como sucedeu com o certame do desporto mais popular, a exposição de agora vai servir também de documentário, especialmente iconográfico, da história do ciclismo, no transcurso largo de meio século. Pelo que a respectiva Comissão Organizadora já recebeu, é natural fazer-se uma ideia, do interesse que a nova realização da F.P.C. deve despertar, em recordação oportuna de nomes que foram gloriosos, e de datas que ficaram célebres no desporto de há cerca de 50 anos, mas sobretudo na evocação do papel preponderante que o ciclismo desempenhou em Portugal e, a seu favor, no estrangeiro, muitas vezes com a protecção valiosa do chefe do Estado e da família real. Alguns nomes e factos vão por certo constituir revelações inesperadas e provocarão, nos mais velhos, saudades por um tempo que foi de prestigio para o desporto e para o país, mostrando, no seu conjunto, como vários atletas e dirigentes marcaram posição de relevo num desporto que parecia fora das suas preferências. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhceevy5Mef9SsjCbqcWhwkfZa7JgiM0OymYsOS1Uj9xcb2v4xNFBLqly1uUUYZ8dGQPX1HGEdMdnjgiENf2SbCkCGv6aYkleXCOHJiPimkx0b-IP2AWTl69Bmcdhxnfq6SoHoKtZ6jTYUd/s1600/img784b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhceevy5Mef9SsjCbqcWhwkfZa7JgiM0OymYsOS1Uj9xcb2v4xNFBLqly1uUUYZ8dGQPX1HGEdMdnjgiENf2SbCkCGv6aYkleXCOHJiPimkx0b-IP2AWTl69Bmcdhxnfq6SoHoKtZ6jTYUd/s320/img784b.jpg" width="178" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwtAAHEnserTrEXjbngiMgW7Y-A3fGnWw21TtwaFWI4ldRUH7sgqRE35dmL8C8GcQwa5q71iMxt09dGaQ5Q1QAwR0oqWuFHw4Mwwn3Q0vzTCG2NjWjlBAn3FoVutdGvAsOpHEXfRfCWCmQ/s1600/img784c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwtAAHEnserTrEXjbngiMgW7Y-A3fGnWw21TtwaFWI4ldRUH7sgqRE35dmL8C8GcQwa5q71iMxt09dGaQ5Q1QAwR0oqWuFHw4Mwwn3Q0vzTCG2NjWjlBAn3FoVutdGvAsOpHEXfRfCWCmQ/s320/img784c.jpg" width="144" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Encontram-se, por exemplo, nessa situação os nomes de Alexandre Ferreira, mais conhecido entre nós, como antigo vereador do município lisbonense e propulsor entusiasta da obra magnífica que é a dos «Inválidos do Comércio», e de D. Sebastião Herédia, com um passado brilhantíssimo de esgrimista internacional e olímpico. Alexandre Ferreira, que passou também pelos corpos dirigentes do Lisboa Ginásio Clube, fez parte como ciclista de uma estafeta corrida de Braga a Lisboa, em Outubro de 1902, promovida pelo Grupo Velocipédico de Braga, de que era tesoureiro. E D. Sebastião Herédia foi dos melhores corredores do seu tempo, tendo brilhado em Portugal, na Espanha e em França. Ganhou provas, estabeleceu e bateu recordes — e chegou a ser apontado, em França, onde estudava, como possível representante daquele país nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1898. Excelente patriota, não quis, porém naturalizar-se francês. Ilustramos esta crónica com outro nome glorioso do ciclismo lusitano — José Bento Pessoa. Campeão nacional, de pista e estrada, bateu um recorde do Mundo em pista e ganhou o primeiro campeonato de Espanha. Correu também no estrangeiro, e no Brasil, conquistando ali notáveis triunfos. O valor dos ciclistas nacionais tentou por vezes a fantasia de mestre Francisco Valença, sendo da sua autoria as duas caricaturas que inserimos. Aos nomes de D. Sebastião Herédia e José Bento Pessoa, podemos ainda juntar o de Manuel Ferreira, que teve a honra de ser professor de ciclismo de D. Amélia e de outras pessoas da família real, quando o ciclismo era desporto da elite. A Exposição de Ciclismo vai, pois, constituir uma revelação para muita gente. — M. O. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ4DDCJGUZ5Y7MzXCPKCnPKbddSzvXL2dldA_jd-9oedMMz8gP4V9Vs0t1CHdfrkzJLnJtNe3mwCnXJ5Y5rfLeQ8a0nb5m7vGRRsRc2gLZ7SfoKpwg__fo6ghb2N-XSMtjNyvBrm4h9w45/s1600/img784d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ4DDCJGUZ5Y7MzXCPKCnPKbddSzvXL2dldA_jd-9oedMMz8gP4V9Vs0t1CHdfrkzJLnJtNe3mwCnXJ5Y5rfLeQ8a0nb5m7vGRRsRc2gLZ7SfoKpwg__fo6ghb2N-XSMtjNyvBrm4h9w45/s400/img784d.jpg" width="250" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Nota:</b><i> Texto integral «ipsis verbis» de um artigo da autoria de Mário de Oliveira, aquando da inauguração da primeira exposição histórica do ciclismo português, da iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC), no âmbito das comemorações das «Bodas de Ouro» daquela entidade, em 1949.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFSgZr1V_AK9k4GlJRXdWxgR4hPu-IboaHhRz8SZjOeaioX_ljym3ZWIYQ4FHYrwnvECQH-8p8cAgHda4VrkMQ-nqkaGwiBGK5VH-KjriKnV1v-Vfvo8hyRQJNAdthYy_M3tCmwuoa0mpD/s1600/acdiv+%2528357%2529-736x490.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="691" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFSgZr1V_AK9k4GlJRXdWxgR4hPu-IboaHhRz8SZjOeaioX_ljym3ZWIYQ4FHYrwnvECQH-8p8cAgHda4VrkMQ-nqkaGwiBGK5VH-KjriKnV1v-Vfvo8hyRQJNAdthYy_M3tCmwuoa0mpD/s400/acdiv+%2528357%2529-736x490.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1ª Exposição Histórica do Ciclismo Português no Ateneu Comercial de Lisboa (1949)</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-49328866165297973332016-10-30T12:11:00.000+00:002016-10-30T12:12:42.200+00:00José Pereira da Conceição<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0tWHdEr81MesFoYLGVFAymutF4EHEJgpYxzYuZ-6Hvmuc9NUD7MRsvBumdOAKIlmyWC33AuNi5FHBHmJ4i7Bg9-TvMdvYsxNP_1C9ExmTj0-73s8hwpDSzGOogjp0wd7s_5Tcys-sHnLw/s1600/AIlustracaoPortuguesa_N939_16Fev1924_0198a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0tWHdEr81MesFoYLGVFAymutF4EHEJgpYxzYuZ-6Hvmuc9NUD7MRsvBumdOAKIlmyWC33AuNi5FHBHmJ4i7Bg9-TvMdvYsxNP_1C9ExmTj0-73s8hwpDSzGOogjp0wd7s_5Tcys-sHnLw/s400/AIlustracaoPortuguesa_N939_16Fev1924_0198a.jpg" width="340" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
José Pereira da Conceição, foi sem dúvida alguma, um dos expoentes máximos do nosso ciclismo ainda pertencentes à primeira geração da nossa história velocipédica, se assim poderemos chamar, onde a enquadraremos dos finais do séc.XIX até aos finais dos anos 20 do séc.XX, ou seja, até ao despontar da era Nicolau/Trindade. Natural do Bombarral, José Conceição correu pelo Sport Club Bombarrelense e para ele conquista a Taça de Portugal em 1918, depois de a terem conquistado também em 1916 e 1917. Fizeram a prova completamente à vontade, sendo os três primeiros classificados: José Pereira da Conceição, Joaquim Rodrigues (Olaia) e Feliz Pereira da Conceição. Na grande prova Porto-Lisboa, uma das maiores que se realizavam no nosso País e numa só tirada de 350 quilómetros nesse tempo, José Pereira da Conceição, ganha o IV Porto-Lisboa, em 1923. Depois duma prolongada doença, com a preparação anterior toda perdida e sem o necessário tempo de convalescença, abalança-se à dureza da corrida, mostrando bem o seu amor ao ciclismo, à sua terra e ao seu clube e coloca-se muito acima de campanhas de despeito. No ano seguinte, em 1924, vence o V percurso com o avanço de quase 40 minutos sobre o segundo classificado. Nessa prova participou também, António Mil-Homens (Pila) do Bombarrelense, que se classificou brilhantemente em terceiro lugar. No VI Porto-Lisboa, alinha novamente a equipa do Bombarrelense, alcançando a segunda (José Conceição) e terceira classificações, apenas a escassos segundo do primeiro. Para além da Taça de Portugal e o Porto-Lisboa, venceu ainda a Taça de "O Século" e a Taça da Federação. Um verdadeiro ídolo do Bombarral. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Fontes:</b> <i>Ilustração Portuguesa e António Figueira da Silva</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Foto:</b> <i>Ilustração Portuguesa nº939, de 16 de Fevereiro de 1924</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-40753152775004176442016-10-06T00:07:00.003+01:002016-10-06T00:10:36.695+01:00Os 50 Km Clássicos de 1909<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSW7Zs57ZNUYjXz4o9fl1AhtBOIrSbekb_d5OLxbCoHUsVOdHAmOj8_80PP0aDyZNvFjPkOtOwMrX_gg1Ho2EF3lJ5Sj8qCszgCVwrjcTVhQFZz-UcnfKxRpkcaaM94B_PK1yfsI0TZ4rn/s1600/TiroeSportN426_0012_branca_t015Ago1909b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSW7Zs57ZNUYjXz4o9fl1AhtBOIrSbekb_d5OLxbCoHUsVOdHAmOj8_80PP0aDyZNvFjPkOtOwMrX_gg1Ho2EF3lJ5Sj8qCszgCVwrjcTVhQFZz-UcnfKxRpkcaaM94B_PK1yfsI0TZ4rn/s400/TiroeSportN426_0012_branca_t015Ago1909b.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Os 50 Km Clássicos de 1909, organizados pela União Velocipédica Portuguesa (UVP), disputaram-se no dia 15 de Agosto, num percurso entre o Campo Grande e Alverca, passando por Bucelas e Loures, diferente dos anos anteriores. Alinharam 24 ciclistas. Estradas muito acidentadas e em estado deplorável, segundo rezam as crónicas da altura. A prova foi renhida, tendo vencido António José de Azevedo, em 2h e 2s, seguido de Luiz Polycarpo da Silva, em 2h e 10s, ambos do Luzitano Grupo Cyclista. Em terceiro lugar ficou Francisco Cordeiro e em quarto lugar, Gustavo Santos, em 2h e 10m, ambos do Grupo S. do Atheneu Commercial. 5.° Florêncio das Neves Marques, em 2 h., 10 m. e 25 s.; 6.° António Aramburo Correia, em 2 h., 12 m. e 32 s.; 7." Júlio Camello, em 2 h., 14 m. e 47 s.; 8.° Joaquim da Silva, em 2 h., 17 m. e 33 s.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
À partida faltaram 3 concorrentes e dos 24 que alinharam, 6 desistiram.</div>
O júri era constituído pelos srs. Francisco Maria Gomes Leite (presidente), Alberto Carlos Calleia e Carlos Basílio de Oliveira (vogais), Arménio de Moura (juiz de partida), António Nunes Soares Júnior (juiz de chegada) e Luiz Jacques Cesar da Motta (cronometrista).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju6Zt3nv0ObT2s3PStlecZLoAkIarTsIqoUsVSIsJoxffVLFwurc8FkIG2kgbTtsIUI0Wo8E6bm5n8uojZHpcvzoUnSiSbV7k0HsILikTeo3n1rLEP9lx3EyESejYhXgiBBNzVLOscmycq/s1600/TiroeSportN426_0012_branca_t015Ago1909a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju6Zt3nv0ObT2s3PStlecZLoAkIarTsIqoUsVSIsJoxffVLFwurc8FkIG2kgbTtsIUI0Wo8E6bm5n8uojZHpcvzoUnSiSbV7k0HsILikTeo3n1rLEP9lx3EyESejYhXgiBBNzVLOscmycq/s320/TiroeSportN426_0012_branca_t015Ago1909a.jpg" width="232" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b>Fonte e Fotos:</b><i> Tiro & Sport nº 426, de 15 de Agosto de 1909</i></div>
<div>
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-50744352766071191512016-01-10T11:48:00.000+00:002016-01-10T12:57:56.990+00:00José Maria Dionísio<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinXDfb7yF1cG8BApZ8xwikhAaXCWOdmDa47C5gBGMabaDJQauTBWFWxvd6wtaH-HJZYI_prUeflXwpq95YLFgpJgVf_3qNdNw_rCj8ceJiLqg4-Bb4YJE0cLhcso5495vwRHBPJ-h825aC/s1600/JoseMariaDionisio.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinXDfb7yF1cG8BApZ8xwikhAaXCWOdmDa47C5gBGMabaDJQauTBWFWxvd6wtaH-HJZYI_prUeflXwpq95YLFgpJgVf_3qNdNw_rCj8ceJiLqg4-Bb4YJE0cLhcso5495vwRHBPJ-h825aC/s320/JoseMariaDionisio.png" width="277" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Maria Dionísio</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
José Maria Dionísio, nasceu em Carregal do Sal, no dia 18 de Dezembro de 1875. Filho de um industrial de padaria, tinha 13 irmãos, 2 rapazes e 11 raparigas. Era rude, orgulhoso e bem musculado, de uma força hercúlea. Aos 18 anos começa a competir em provas velocipédicas e alcançando vitórias atrás de vitórias, ganha fama a partir de 1899, com 24 anos de idade. Torna-se o grande rival de José Bento Pessoa. Em 1901, mobilizam ambos num duelo de pista, cerca de 25.000 espectadores, um colosso para a época. Em Março de 1901, vence o "match" com José Bento Pessoa nos 100 Km das Caldas da Rainha - Lisboa, em 2H e 57m e com 2 horas de avanço sobre ele, pese embora aquele alegasse ter furado a câmara de ar, apresentando mesmo testemunhas. Muda residência para Viseu. É Campeão Nacional em 1902, 1903 e 1904, anos em que Bento Pessoa faz um interregno na sua carreira. Retira-se da competição depois de 1905, após alguns desaires em provas com ciclistas italianos, franceses e alemães. Casa em 1908 e tem 3 filhos. Foi dos primeiros habitantes de Viseu a tripular um automóvel. Possuía uma padaria em Massorim, à imagem de seu pai. Põe tragicamente e de uma forma tétrica termo à vida, em 20 de Abril de 1943, com 68 anos de idade.<br />
<br />
<br />
<b>Fonte:</b> <i>"José Bento Pessoa - Biografia", de Romeu Correia</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Foto:</b><i> Revista "Tiro e Sport" nº 290, de 15 de Setembro de 1904</i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-660137300365903952015-12-30T13:09:00.000+00:002016-01-09T21:01:21.896+00:00O XI Porto-Lisboa de 1933<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0CaKovqBVcLAnghILQAEIDD6f3OxUO7QYnmhod1ALn8JnxAEkKZTaBdbKZmtQAZpZ5eEMLT1NgfjO7-KFL08miUo1O-7N7Y2v2m8O7GjqOY5U0qXJHV5RosYqA3EvNfzp-RCiMVQnWRYs/s1600/FotorCreatedDL06Ago1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0CaKovqBVcLAnghILQAEIDD6f3OxUO7QYnmhod1ALn8JnxAEkKZTaBdbKZmtQAZpZ5eEMLT1NgfjO7-KFL08miUo1O-7N7Y2v2m8O7GjqOY5U0qXJHV5RosYqA3EvNfzp-RCiMVQnWRYs/s400/FotorCreatedDL06Ago1933.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diário de Lisboa de 6 de Agosto de 1933</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O XI Porto-Lisboa, disputou-se no dia 6 de Agosto de 1933. A partida deu-se às 4H32m da madrugada. Alinharam 21 corredores, representando o Grémio do Alto do Pina (Francisco Matos), o C.F.Belenenses (Manuel Militão Leal), o S.L.Benfica (José Maria Nicolau, Carlos Domingues Leal, Artur Dias Maia, Hilário Pereira, Francisco dos Santos Duarte, César Luís, Carlos Brites de Oliveira), o Lisboa Gimnasio Club (António Duarte Martins), o Club Atlético de Campo de Ourique (João Francisco, Eugénio Martins, Francisco Joaquim da Silva), o Bombarrelense (Francisco Gomes dos Santos), o Grupo Ciclista da Maia (Manuel Fernandes da Silva), o S.C.Salgueiros (Domingos Dias, José Francisco Pigarro, Manuel Ferreira), o Académico F.C. (Germano Gomes Ferreira), o Golegã (José Ferreira Natário) e o independente Albino Sousa Carvalho. À passagem em Coimbra, os leaders eram José Maria Nicolau, César Luiz, Manuel Fernandes da Silva, João Francisco e Dias Maia. Comandava o pelotão, Francisco Santos Duarte. Logo após Leiria, José Maria Nicolau desiste, com fortes dores de rins, depois de uma avaria quase à partida e de um furo. Por essa altura, João Francisco ataca, seguido na roda por Eugénio Martins e Francisco dos Santos Duarte. Próximo de Torres Vedras, uma motocicleta provoca a queda de Eugénio Martins do Bombarrelense e este atrasa-se cerca de 2 minutos. À saída da Malveira, João Francisco descola de Francisco Duarte e entra no Estádio do Lumiar com 6 minutos de avanço, às 16H09m. Eugénio Martins (CACO) chega com cerca de 5 minutos de atraso para Francisco Duarte, do Benfica. João Francisco do Campo de Ourique, bate o recorde da prova com 11H, 42m e 15s.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7Qm0sehAEloG-bPM1h0szpCFHNl0fyu3gpvIJODxet_YXFbCTh5RPbzzLtq1eF5i6H9CyIu0g9P2lIGFTSgeQrdf0pVgSZAOwlIjC8cuTC9UWyw-ysp0syYND6yoO1U5V-xiaBzwXZw2/s1600/FotorCreatedVolta1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7Qm0sehAEloG-bPM1h0szpCFHNl0fyu3gpvIJODxet_YXFbCTh5RPbzzLtq1eF5i6H9CyIu0g9P2lIGFTSgeQrdf0pVgSZAOwlIjC8cuTC9UWyw-ysp0syYND6yoO1U5V-xiaBzwXZw2/s400/FotorCreatedVolta1933.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A vitória de João Francisco no Arquivo Nacional da Torre do Tombo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJm5aiSa13n4lO5WdnjWi0msITDsHJHeOrAU42ysFoUKGKCgrLloZDl44704mY4uuU7Ya4CTDfnRNakT4JHak1-5vnjib_BmQlZIqz1LsdqPH6xDCwhHukpRs9EGDLlE5Q02WgV0BTrXPR/s1600/FotorCreatedPortoLisboa1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJm5aiSa13n4lO5WdnjWi0msITDsHJHeOrAU42ysFoUKGKCgrLloZDl44704mY4uuU7Ya4CTDfnRNakT4JHak1-5vnjib_BmQlZIqz1LsdqPH6xDCwhHukpRs9EGDLlE5Q02WgV0BTrXPR/s400/FotorCreatedPortoLisboa1933.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Instantâneos da prova na Revista Stadium de 9 de Agosto de 1933</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b>Fonte:</b><i> Diário de Lisboa de 6 de Agosto de 1933</i><br />
<div>
<b>Fotos:</b><i> Diário de Lisboa, Revista Stadium e ANTT</i><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-32650679800300562822015-09-15T17:15:00.001+01:002015-09-16T00:16:28.214+01:00José Trindade<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCboGxPUvHMV7LBkZn-fV9x06CiT8-e1qeLL5t7ji3tV7t61q6rJSHb6I8VH23pF0FW7H9eslPLTXrdDELKVKc0XArxe6ukRng_wsh4X4_4byJJeAPLhUdWHHjCOcYWf12-XexZsfudIgi/s1600/307133_117775768336827_141821982_n2.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCboGxPUvHMV7LBkZn-fV9x06CiT8-e1qeLL5t7ji3tV7t61q6rJSHb6I8VH23pF0FW7H9eslPLTXrdDELKVKc0XArxe6ukRng_wsh4X4_4byJJeAPLhUdWHHjCOcYWf12-XexZsfudIgi/s320/307133_117775768336827_141821982_n2.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Trindade e Alfredo Trindade</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">Faleceu no dia 13 de Setembro de 2015, pelas 6.00 horas da madrugada, vítima de doença prolongada, o ex-ciclista José Trindade, filho do campeoníssimo Alfredo Trindade. Nascido a 20 de Março de 1931, José Trindade desde muito novo acompanhou a brilhante carreira do seu pai, que tinha a ambição que seguisse os seus passos. Contudo, José Trindade tinha outros planos e idealizava vir a ser empregado bancário, o que acabou por concretizar. Ainda assim, teve uma curta carreira como ciclista, tendo-se sagrado Campeão Nacional de Amadores-Seniores em 1951 (foto), vencido nesse mesmo ano o Lisboa-Bombarral e sido 3º classificado no Lisboa-Alpiarça. Foi colega de equipa de Américo Raposo no Sporting Clube de Portugal, bem como de Eduardo Nicolau, filho de José Maria Nicolau. Terá sofrido bastante neste último ano e meio. Foi a sepultar no dia 14 de Setembro de 2015, da Igreja Paroquial de Valada do Ribatejo, no Cartaxo, para o cemitério local.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyakA4w9qxGodeUNmDzglx-Cl3fSN3gNCvexYNg2vntfCQ9Xzrdo7Iu-oFHN4vVdOivHFHXWcamGv8V6FYadRADgj4XEnMbRxUo2QRkf0e11HbDitFTqs5XHNxYvHYP9_sBxKVQej_4lu8/s1600/00083494b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyakA4w9qxGodeUNmDzglx-Cl3fSN3gNCvexYNg2vntfCQ9Xzrdo7Iu-oFHN4vVdOivHFHXWcamGv8V6FYadRADgj4XEnMbRxUo2QRkf0e11HbDitFTqs5XHNxYvHYP9_sBxKVQej_4lu8/s400/00083494b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Trindade com o seu pai, na partida das 12 Voltas à Gafa de 1947</td></tr>
</tbody></table>
<b><br /></b>
<b>Fonte:</b> <i>Cycling Archives e <a href="https://www.facebook.com/ze.trindade.7?fref=ts">Página Pessoal no Facebook</a></i><br />
<b>Fotos:</b> <i>Espólio de José Trindade ©</i><br />
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-15193601881735984872015-07-26T02:43:00.000+01:002015-07-26T14:50:47.416+01:00Assunção e Silva e Rodrigo Garrido<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjThzdPHD99K4gfyqhXfRYZb8nrrEdxRhzNIRdSauYdQWXy_6VA8AopCsTS5uvb199nwACYtixlT7Mx4TrOSLoIcY3kT_Oz1oTEq4W-76RYXC0_ILePt_d6RbcbXw9vP5aLmcFxGjybgkAb/s1600/PT-TT-EPJS-SF-001-001-0027-1337H_derivada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjThzdPHD99K4gfyqhXfRYZb8nrrEdxRhzNIRdSauYdQWXy_6VA8AopCsTS5uvb199nwACYtixlT7Mx4TrOSLoIcY3kT_Oz1oTEq4W-76RYXC0_ILePt_d6RbcbXw9vP5aLmcFxGjybgkAb/s400/PT-TT-EPJS-SF-001-001-0027-1337H_derivada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Assunção e Silva e Rodrigo Garrido</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Houve dois velocistas que se distinguiram na primeira metade do Séc.XX. Foram eles, Rodrigo Garrido e Assunção e Silva. Ambos estavam para as provas de pista e de velocidade, como José Maria Nicolau e Alfredo Trindade para as de fundo e para a Volta a Portugal, ou antes, melhor dizendo, dado que a especialidade era a mesma, como João Lourenço e Eduardo Lopes, na década de 40. Até 1935, a superioridade de Rodrigo Garrido, pode constatar-se nos títulos arrebatados. Entre 1930 e 1935, Rodrigo Garrido conquistou 4 Campeonatos Nacionais de Velocidade e 6 Campeonatos Regionais de Velocidade consecutivos. O seu grande rival foi sempre Assunção e Silva, com incursões esporádicas de João de Sousa. Dois nomes grandes do ciclismo nacional que não deverão nunca ser esquecidos.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKkw5zCbKa4aFxmSqNTYJLBecSeRMRK7PxWL9EY8Nq7S5DELdjxFKhAx3ga_kuY8MwUwAC9kyGk0zhoA1-ovYVIcqd63rOuAsdZDBft3NvNLsKqZMh4PlPD7lFgOeBcC8gvIq9NlEStBy/s1600/DL15Jul1934.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKkw5zCbKa4aFxmSqNTYJLBecSeRMRK7PxWL9EY8Nq7S5DELdjxFKhAx3ga_kuY8MwUwAC9kyGk0zhoA1-ovYVIcqd63rOuAsdZDBft3NvNLsKqZMh4PlPD7lFgOeBcC8gvIq9NlEStBy/s400/DL15Jul1934.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diário de Lisboa, edição de 15 de Julho de 1934, pág.3</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 18.4799995422363px;"><b>Fonte:</b> </span><span style="line-height: 18.4799995422363px;">Sporting Canal, </span><span style="font-family: inherit; line-height: 18.4799995422363px;"><a href="http://www.sportingcanal.com/?p=2118">Rodrigo Garrido - "Voava" sobre duas rodas</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 18.4799995422363px;"><b>Foto: </b></span><span style="line-height: 18.4799995422363px;">DGARQ -<b> </b></span><span style="line-height: 18.4799995422363px;">Direcção Geral de Arquivos. </span><span style="line-height: 18.4799995422363px;">Cortesia e Copyright (c) ANTT 1933</span></span></div>
<br />Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-49079029348335159202015-02-15T17:40:00.000+00:002015-07-26T14:52:18.816+01:00Sonhos lúbricos<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFavGbeXNkfFBCkKEsosCYi2vJ268U17N-fmxFdGp83OOmLxz8FsN29_Y_7JcfZlfYBZ8kFeUUhSbMmzwqw_vvU325dhoxJE8bA8Ur0jq-y8Uy99LfXWTz3jPNmr-pIiaCBTfyUEhW5ws9/s1600/Quadro+isolado+15a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFavGbeXNkfFBCkKEsosCYi2vJ268U17N-fmxFdGp83OOmLxz8FsN29_Y_7JcfZlfYBZ8kFeUUhSbMmzwqw_vvU325dhoxJE8bA8Ur0jq-y8Uy99LfXWTz3jPNmr-pIiaCBTfyUEhW5ws9/s1600/Quadro+isolado+15a.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Bento Pessoa</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Esta é uma pequena história que merece ser contada, pela situação insólita a seguir descrita. José Bento Pessoa era um desportista fanático que evitava qualquer contacto com mulheres antes das provas. Adoptava um regime alimentar e de treino, rigoroso. Não bebia, não fumava, não tinha noitadas... Chegava a preparar minuciosamente a sua forma para as provas com cerca de 3 meses de antecedência. Começa a ter sonhos lúbricos nocturnos que o deixam esgotado e desesperado de madrugada. José Bento alarma-se e fala a amigos e consulta mesmo o farmacêutico da terra. Nada resulta. O desastre nocturno persiste. É um remédio caseiro, prescrito pelo Dr. Nogueira que o "salva". Atar todas as noites uma fita à cintura, tendo uma rolha ou mesmo um batoque sob os rins, deixando-o virar-se e voltar-se no leito, mas por forma a não permitir dormir de barriga para cima, pois era essa posição nocturna que alimentava o funcionamento sexual pelos sonhos. José Bento, o solteirão inveterado mais cobiçado, casar-se-ia somente com 32 anos, em 1906, após terminar a sua carreira velocipédica, com uma jovem de 17 anos, quinze anos mais nova. O casal viria a ter 5 filhos. Nascido a 7 de Março de 1874, falece aos 80 anos, a 7 de Julho de 1954, seis anos depois do falecimento da esposa, D. Maria da Glória da Silva Pessoa, a 16 de Outubro de 1948.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte:</b> <i>"José Bento Pessoa - Biografia", de Romeu Correia</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-28258623437337825072015-01-31T01:03:00.001+00:002021-01-18T21:41:02.913+00:00José Diogo de Orey<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu0JWiPWoB8vbhHc4lmPmYkB1DMV71JU8j77U4jVkD_di6px-cGqCYKxxqYfsjPa-S_jT5CxHt3ssy6HTA7hUdOQmiXI1KnS6L-C5edsTgxf9uGfqnHfqHt4Bgjel0wJY9QMCnxnU1Ykwi/s1600/img369.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu0JWiPWoB8vbhHc4lmPmYkB1DMV71JU8j77U4jVkD_di6px-cGqCYKxxqYfsjPa-S_jT5CxHt3ssy6HTA7hUdOQmiXI1KnS6L-C5edsTgxf9uGfqnHfqHt4Bgjel0wJY9QMCnxnU1Ykwi/s1600/img369.jpg" width="234" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>José Diogo de Orey</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
José Diogo de Orey nasceu em Lisboa, em 1873. Filho de pais ricos, frequentou os melhores colégios na Alemanha, onde ganhou o gosto pelo velocipedismo. Aos 18 anos, era já um desportista eclético, pois, além do ciclismo, praticou natação, remo, futebol e pedestrianismo, ramos de sport que lhe deram várias medalhas e troféus. Em Portugal, corre pela primeira vez numa prova ciclista em 1892, entre Sacavém e Santarém, 70 Km, onde obtém o 2º lugar, depois do campeão Eduardo Minchin. Na época seguinte ganha o campeonato de Portugal de corridas de velocidade. Foi um dos iniciadores da secção de ciclismo do Real Ginásio Clube Português. É sócio do Real Clube Velocipédico de Portugal, Real Velo-Clube do Porto, Velo-Clube de Lisboa, Cyclo Clube de Coimbra, Ginásio Aveirense, Real Clube Naval e de muitos outros, sendo de alguns fundador. José Diogo de Orey correu em Espanha nas cidades de Corunha, Vigo, Sevilha, competindo com alguns conhecidos ciclistas, tais como Curbera, Rafael del Mello, Arguilles e Klein. Em 1894 visitou os principais círculos velocipédicos de Paris, e no ano seguinte esteve na Inglaterra por idêntico motivo. O rei D.Carlos, ofereceu-lhe uma rica salva de prata. Aos 22 anos, é já um homem de negócios. Acha-se no Algarve, tratando de negócios comerciais, o nosso amigo, Campeão de Portugal, José Diogo de Orey.</div>
<div style="text-align: justify;">
(A Bicycleta, 1/10/1895)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte e Foto:</b> <i>"José Bento Pessoa - Biografia", de Romeu Correia</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6f1MfDhieB8QbzZeU5quBkqbfA5SjnaaIe8Xhn9Vuech9v1uqaA_hnzfWmTdZSdt-EPk0vnyBunjDVgLy2r9JfsutpOpT-_g8-878m1BD24QLk4bBPK29CgrauU5BLJwWOF1rb7vnYfyJ/s970/ElDeporteVelocipedico_28Ago1895.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="670" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6f1MfDhieB8QbzZeU5quBkqbfA5SjnaaIe8Xhn9Vuech9v1uqaA_hnzfWmTdZSdt-EPk0vnyBunjDVgLy2r9JfsutpOpT-_g8-878m1BD24QLk4bBPK29CgrauU5BLJwWOF1rb7vnYfyJ/w442-h640/ElDeporteVelocipedico_28Ago1895.png" width="442" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa do Jornal Madrileno "El Deporte Velocipedico" de 28.08.1895</td></tr></tbody></table><br /><i><br /></i></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120950632880315533.post-53973225485758867332015-01-25T11:14:00.003+00:002017-10-15T23:04:24.898+01:00Inauguração do Velódromo D.Carlos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj76-Y3tN6gxdRi5BZ8Jj6x0uFmbP252wZ5prShFb6djJtOkkpm6GO4nuM1-ZT0XKiJ15GNnF2MUQAGx09BJrnuBJoPD9-H2sIyeOADd7PSPGpjaCZjbgY6EOv-NyCWeFXVMJ2EnC9P67K5/s1600/VelodromoD.CarlosI1896.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj76-Y3tN6gxdRi5BZ8Jj6x0uFmbP252wZ5prShFb6djJtOkkpm6GO4nuM1-ZT0XKiJ15GNnF2MUQAGx09BJrnuBJoPD9-H2sIyeOADd7PSPGpjaCZjbgY6EOv-NyCWeFXVMJ2EnC9P67K5/s1600/VelodromoD.CarlosI1896.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tribuna Real do Velódromo D.Carlos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A 28 de Junho de 1896, inaugura-se em Algés, o Velódromo D.Carlos, segundo alguns, o melhor da Europa, a seguir ao Sena. Uma pista com 500 m de perímetro. A festa, marcada para as 15H00, teve o seu início perto das 16H00. O programa era composto por 7 corridas de bicicletas. Na 1ª, Preparatória, 2 voltas à pista na distância de 1000 m, vence José D'Orey, seguido de Manuel Ferreira, em 2m e 25s. Na 2ª de Juniores (Velocidade), 4 voltas na distância de 2000 m, vence Manuel Ferreira na 1ª série, seguido de F.Martinho, em 3m e 9s. Na 2ª série, Manuel de Sousa Júnior, seguido de Raul Lisboa, em 3m e 10s. Na Final, vence Manuel Ferreirinha, seguido de Manuel Sousa Júnior, em 4m. A 3ª corrida de Seniores (Velocidade), com 6 voltas (3000 m), vence José D'Orey, seguido de José Bento Pessoa, em 5m e 55s. Na 4ª de Tandens, com 10 voltas (5000 m), vencem José D'Orey e José Bento Pessoa, seguidos de Eduardo Minchin e Manuel Ferreira, em 11m e 10s. Na 5ª de Seniores (Resistência) com 20 voltas (10.000 m), vence José Bento Pessoa, seguido de Eduardo Minchin, em 18m. Na 6ª corrida de Juniores (Resistência) com 10 voltas (5000 m), vence na 1ª série Luís Neves, seguido de J.Vasconcelos, em 9m e 30s. Na 2ª série vence Sousa Júnior, seguido de Raul Lisboa em 9m e 12s e na Final vence Sousa Júnior, seguido de Luís Neves, em 9m e 10s. Na 7ª corrida de Consolação, com 2 voltas (1000 m), vence F.Martinho com o tempo de 2m e 12s.</div>
<div style="text-align: justify;">
O evento foi marcado pelo protesto de inclusão de Manuel Ferreira na corrida de juniores, pela sua queda na 6ª corrida, pela avaria na máquina de Correia de Sá e pelas "emballages" de José Bento Pessoa e Manuel de Sousa Júnior, um novato que bateu o veterano Luís Neves.</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante as corridas, tocou a charanga de Lanceiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
A Família Real não assistiu, como fora anunciado, por motivo de luto pelo Duque Némours.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte:</b><i> Revista "A Bicycleta", de 01 de Julho de 1896</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Foto:</b><i> Ibidem</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Eduardo Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13607769042504978696noreply@blogger.com0